“Tenho
tido na verdade pouco tempo para desfrutar de tudo com a calma que cada
maravilha do planeta merece, é engraçado como hoje em dia os meus desejos sejam
coisas tão simples, aparentemente
tão acessíveis, e que exigem tão pouco de nós.
Quando
o mundo é complexo à nossa volta procuramos a simplicidade e isso tenho
encontrado em alguns momentos do dia.
A
meditação também me ensinou a focar-me mais nos momentos bons por mais
insignificantes que antes nos parecessem.”
Graça
Amorim
O
Retorno ao Paraíso via Simplicidade
As
palavras da Graça tocam-nos a todos.
O
ofício da vida, não é o mesmo que viver, e o viver de hoje, pauta-se por um
enunciado que deve estar sempre presente, é que vivemos tempos nunca antes
registados nos anais dos arquivos históricos comuns.
No
termo de um ciclo cósmico de 26.000 anos (Precessão), toda a radiância
universal da qual fazemos parte, deve ser sempre analisada, compreendida e
aceite sob esta premissa.
Este
ciclo (salto quântico), se por um lado coloca a descoberto toda a frágil
estrutura sustentadora da civilização actual, por outro, entrega-nos numa
“bandeja dourada” os meios de acoplamento à maestria adormecida e à faculdade
do seu usufruto.
Pode
comparar-se a um processo de renascimento contínuo pela libertação dos
conceitos impressos na memória ancestral das nossas múltiplas vidas, e à
emersão de saberes e iluminação acumulados nessas vivências pretéritas e
paralelas...vivemos tempos de acertos e redenção.
Faz-se necessário o
simples para que cada Ser crie em si, o espaço onde possa
escutar a sua própria voz, para tal, basta apenas sintonizar o canal fidedigno
que liga cada um de nós ao Imanifestado do
qual, somos a expressão manifesta.
O ofício da vida, em
essência, é a revelação da simplicidade, nossa busca
inconsciente pelo caminho de retorno ao âmago da Unidade. É a capacidade
construtiva de transcender as alcavalas da ilusão material, elas também, causa
e efeito, da experiência programada.
A
vida no seu melhor ofício é a energia expressa em cada luzeiro cósmico, a Chama
Trina que todos albergamos no coração – quando desperta, quando consciente,
quando presente.
A.
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