Quando os teus ombros sejam insuficientes para o peso que
neles carregas, esquece todas as normas de oração convencional e fala, fala ao
Céu.
Rasga as vestes do medo, retira a máscara da subjectividade insidiosa
do teu pranto, estende tuas mãos com graça e abre o sacrário onde o
coração palpita na verdade da génese do que és
E oferece-te…
Oferece o que és, o que tens, o que foste, o que não és, o teu
sopro de vida... Entrega-te por inteiro como se regressasses ao ventre carinhoso de
tua mãe…Não faças promessas, não peças nada, oferece-te tão só, sem condição ou
limite
E confia…
Renasce nos hábitos, nas escolhas, nos sentimentos, no serviço
à vida, ao meio, aos outros… E o Céu, te responderá…
Oferece-Te e Confia
A.
A.
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