Amor é uma rede neuronal, estagnada ou crescente, conforme o proveito
de cada encarnação. Aprende-se pela expansão da alma sediada no coração.
O Amor não tem mistérios, é simples como a nascente cuja água
corre por trilhos, sem meta antecipada. Na proporção do Amor que existe em cada um, assim é
semeado, colheita que amplia o celeiro do semeador, e do ceifeiro, se este a
acolher, e com ela aprender, a excelsa arte de Amar.
Amor tem tipos de expressão, como pais, filhos, irmãos, conjugues, amigos, o amor por todo ser senciente, à natureza, ao Criador. Em qualquer delas, só se dá o
que se tem, pois é a própria matéria subtil que compõe a alma, o que a define,
daí as expressões populares “alma grande” ou “não ter alma”.
Amor, só não tem fim
ou validade, amor não se extingue.
O cultivo do Amor é tão natural como a água da nascente, nada lhe
obstruí o percurso, regará os campos, engrossará os rios, entranha-se no seio
da terra, voltando à nascente, mais pura e forte, numa espiral sem fim.
Uma das faculdades maiores do Amor é a de, por onde passa,
destapar e fazer brilhar de novo a Luz, a esquecida, a desacreditada…e a Luz,
que ali existe, resplandecerá.
O Amor é um imã, atrai a si o Amor de outros focos onde, o
Amor já faz morada, e floresce em espaços sem margens onde nunca estamos sós,
porque o Amor assim multiplicado é o maná que nos conduz, acompanha, e nos
sustenta.
Os laços têm a forma de asas, soltam-se e enlaçam-se na medida
certa de cada voar e do Amor aprendido em cada Caminhar. Mãos dadas na faina da
vida, os seres de bem olham confiantes cada desafio, pois sabem que Deus, não
os solta de Suas Mãos.
E tudo o que não seja isto, não foi ou é, "Amor"
Um EU de Amor entre o Amor de tantos outros
A.
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