As mais pesadas
correntes não são as externas mas aquelas que deixamos inertes dentro de nós. É
fundamental exercer o luto e que este se auto-limite na consciência viva, e dinâmica
evolutiva.
No estreito e pedregoso
caminho do iniciado surge a cada passo a glória da concepção de pequenos
paraísos que constrói sem esforço com as fundações omnipotentes, irradiantes,
de si mesmo.
Essas edificações
demonstram a possibilidade de que todos os seres venham a perceber quem são e aprendam
a usar a integralidade da sua essência como material de construção de uma
realidade condizente.
O dever torna-se então
um conceito de arremesso entre a programação arcaica da mente e a delicada
percepção de um todo sem barreiras espaço/temporal onde é premente perceber os
ciclos do re_nascer.
Pioneiros moldam
horizontes que a acuidade visual e perceptiva da maioria ainda não distingue, e
um rasto do exercício da sublimação do ego. Deixam pegadas perenes, sentidas
tão só, pela energia do coração.
São imensamente gratos
quando nesta realidade se cruzam com as ondas binaurais, interdimensionais, que
indicam a conclusão duma sementeira, e a hora de acender novas estrelas no infinito.
A.
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