Eu, me
confesso
Na senda
de esperança de que é feita a auto descoberta pela via do ReiKi, eu confesso
que por vezes desrespeito um dos seus 5 princípios, aquele que diz…não te
zangues…sendo um dos motivos da minha “zanga” a perspectiva que algumas pessoas
inculcam noutras, acerca do que é o ReiKi.
O
interesse sobre a formação em ReiKi, e na sua larga maioria, ainda se pauta
pelas seguintes interrogações:
Quando é – Quando tempo demora – Quanto custa – Posso fazer
logo todos os níveis?
…e nem sempre por esta ordem…
E eu
pergunto-me porquê as perguntas não poderiam ser:
Que experiência tem como mestre de ReiKi - Qual a linha de ReiKi
que advoga - O que é para si o ReiKi - O que encontrarei no ReiKi - Estarei eu
preparada/o para o conhecimento do ReiKi?
E
questiono-me quem e porquê destituiu a dignificação da Consciência Energética
Universal a que chamamos ReiKi da sua sacralidade, amplitude e profundidade.
E
interrogo-me em que latitude aquém Pacífico se contaminou a ancestralidade do
conhecimento, se suprime a gnose, e esta dádiva é transformada num produto
mercantil hoje estruturado e sistematizado por “associações” que se arvoraram
em proprietárias do conhecimento do ReiKi, ou seja do Espírito Universal.
Quando
afirmamos que o ReiKi é diferente, esta diferença é o simples facto de que este
tem duas vertentes. Numa primeira e básica abordagem, o ReiKi é realmente uma
terapia, que actua no imediato, em qualquer área dos corpos e nivela, vitaliza,
harmoniza, e abre os portais à cura. Mas quem tem que passar os portais é a
própria pessoa, sejamos nós ou outro, que veio à procura de ajuda.
Mas
tenhamos presente que não se consegue passar os portais com as vestes que
sempre se usou, é preciso efectivar a reforma interior, dar início ao processo
da cura da Alma.
A outra
faceta do ReiKi é a vertente espiritual, porque a Energia é Sagrada, é a
expressão do Espírito ao serviço pela entrega total, que paira sobre todos,
está ao alcance de todos.
Caros
colegas, amigos, vamos recuperar a compreensão e o respeito pela tradição, não
a limitadora, mas a sábia, que nos ensina que o processo é por vezes longo, mas
fascinante. Não se “formam” pessoas em ReiKi, menos por atacado….ReiKi, é um
estado de consciência a atingir gradualmente, conforme vamos fazendo, e de que
forma fazemos o TAO (Caminho)….Porque não é a ferramenta que faz o trabalhador,
é a prestação e o equilíbrio do trabalhador que atrai a si, mais e melhores
ferramentas.
- Que sendo a hora, nenhuma condição impede que um ser seja iniciado
- Que
todo iniciado perceba a dimensão duma iniciação
- Que
todo “mestre” saiba o significado da maestria.
Somos uma
família, em que cada um de nós é em si mesmo uma semente, que a seu devido
tempo vai desabrochar, ser Água Viva para tudo o que o rodeia, ser a boa
semente de outros campos, pelo que devemos ainda fortalecer-nos, que o caminho
é longo na sua imaterial beleza.
Maria
Adelina
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