quinta-feira, 1 de março de 2018

Eu, me confesso









Eu, me confesso








Na senda de esperança de que é feita a auto descoberta pela via do ReiKi, eu confesso que por vezes desrespeito um dos seus 5 princípios, aquele que diz…não te zangues…sendo um dos motivos da minha “zanga” a perspectiva que algumas pessoas inculcam noutras, acerca do que é o ReiKi.

O interesse sobre a formação em ReiKi, e na sua larga maioria, ainda se pauta pelas seguintes interrogações:
Quando é – Quando tempo demora – Quanto custa – Posso fazer logo todos os níveis?
…e nem sempre por esta ordem…
E eu pergunto-me porquê as perguntas não poderiam ser:
Que experiência tem como mestre de ReiKi - Qual a linha de ReiKi que advoga - O que é para si o ReiKi - O que encontrarei no ReiKi - Estarei eu preparada/o para o conhecimento do ReiKi?

E questiono-me quem e porquê destituiu a dignificação da Consciência Energética Universal a que chamamos ReiKi da sua sacralidade, amplitude e profundidade.
E interrogo-me em que latitude aquém Pacífico se contaminou a ancestralidade do conhecimento, se suprime a gnose, e esta dádiva é transformada num produto mercantil hoje estruturado e sistematizado por “associações” que se arvoraram em proprietárias do conhecimento do ReiKi, ou seja do Espírito Universal.
Quando afirmamos que o ReiKi é diferente, esta diferença é o simples facto de que este tem duas vertentes. Numa primeira e básica abordagem, o ReiKi é realmente uma terapia, que actua no imediato, em qualquer área dos corpos e nivela, vitaliza, harmoniza, e abre os portais à cura. Mas quem tem que passar os portais é a própria pessoa, sejamos nós ou outro, que veio à procura de ajuda.
Mas tenhamos presente que não se consegue passar os portais com as vestes que sempre se usou, é preciso efectivar a reforma interior, dar início ao processo da cura da Alma.
A outra faceta do ReiKi é a vertente espiritual, porque a Energia é Sagrada, é a expressão do Espírito ao serviço pela entrega total, que paira sobre todos, está ao alcance de todos.
Caros colegas, amigos, vamos recuperar a compreensão e o respeito pela tradição, não a limitadora, mas a sábia, que nos ensina que o processo é por vezes longo, mas fascinante. Não se “formam” pessoas em ReiKi, menos por atacado….ReiKi, é um estado de consciência a atingir gradualmente, conforme vamos fazendo, e de que forma fazemos o TAO (Caminho)….Porque não é a ferramenta que faz o trabalhador, é a prestação e o equilíbrio do trabalhador que atrai a si, mais e melhores ferramentas.
- Que sendo a hora, nenhuma condição impede que um ser seja iniciado
- Que todo iniciado perceba a dimensão duma iniciação
- Que todo “mestre” saiba o significado da maestria.
Somos uma família, em que cada um de nós é em si mesmo uma semente, que a seu devido tempo vai desabrochar, ser Água Viva para tudo o que o rodeia, ser a boa semente de outros campos, pelo que devemos ainda fortalecer-nos, que o caminho é longo na sua imaterial beleza.



Maria Adelina

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