quinta-feira, 9 de março de 2017

Efeitos das trocas sexuais




Efeitos das trocas sexuais

Se estamos com alguém que amamos, o ato de fazer sexo e o orgasmo provocam uma expansão de energia nos nossos campos energéticos e a energia sexual se funde com a energia mais profunda do amor. Essas duas energias se tornam então uma só energia, poderosa, criativa, transformadora, que pode operar a cura, a renovação e, se for conduzida até um nível suficientemente elevado, o que alguns chamam de “milagres”.
Mas o que acontece quando usamos a força vital e a energia sexual num relacionamento íntimo em que não existe amor? Simplesmente os nossos centros de energia ficam bloqueados e a energia “não flui”.
Isso acontece porque a intimidade sexual, quando não existe amor, cria o que poderia ser descrito como “impressões negativas” nos nossos centros de energia, bloqueando o movimento e o fluxo energético.
Essas impressões negativas e os bloqueios podem ser sentidos energeticamente e alterar as nossas atitudes e os nossos comportamentos. Elas podem fazer-nos sentir “travados” sexualmente causando em nós uma perda de vitalidade sexual ou então podem disparar um anseio compulsivo por sexo, num esforço inconsciente para desbloquear as energias sexuais.
Se as nossas energias sexuais não estão ligadas ao amor, elas podem como células cancerígenas, adquirir “vida própria” e acabar afastando-nos do amor. E as tentativas de satisfazer nossos impulsos sexuais, acabamos ferindo a nós mesmos e a outras pessoas. Atos meramente sexuais nunca são inofensivos. As energias sexuais são forças poderosas!
Quando utilizadas com amor, elas promovem a nossa expansão como seres humanos. Quando usadas sem amor, elas causam o acúmulo de impressões e energias “escuras” e negativas na nossa aura, que nos mantêm em níveis baixos de percepção, ofuscam a nossa perspectiva mental e só criam obstáculos à nossa experiência da felicidade. Esse é um preço muito alto a pagar por um prazer momentâneo.
Outro efeito da troca de energias sexuais sem amor é o que poderia ser descrito como “buracos ou perfurações” no campo energético dos parceiros. Sem a energia vital do amor, a troca energética cria lacunas que enfraquecem a aura. Quando, ao contrário, o amor está presente, a mistura ou fusão das energias fortalece o campo energético, porque, nesse caso, mais amor e mais energia são produzidos.
Quando existe intimidade sexual entre duas pessoas, ocorrem as trocas de energia entre elas o que leva a uma abertura energética de uma maneira muito profunda, que permite a cada parceiro carregar a energia do outro. Desse modo, quando somos sexualmente íntimos a alguém, carregamos a “vibração energética” do campo e dos centros de energia da outra pessoa.
Essa vibração inclui, num grau maior ou menor, os pensamentos e emoções do parceiro, que podem ser positivos ou negativos. Por exemplo, se estamos zangados ou tristes, a vibração de nossa raiva ou de nossa tristeza pode ser transferida para o nosso parceiro sexual juntamente com a troca de outras energias, e o parceiro receptor irá adquirir essa energia de raiva ou tristeza.
O grau em que somos afectados pela energia do parceiro depende da força de nosso próprio campo energético e da intensidade vibracional dos pensamentos e emoções do parceiro. Às vezes, depois de fazer sexo com alguém que não amamos, sentimos como se estivéssemos carregando alguma coisa “suja” ou que na realidade não é nossa. Podemos até sentir a necessidade de tomar banho – uma experiência de purificação ritual – para nos livrar dessa sensação.
Por outro lado, quando a experiência é de amor, cada parceiro sente-se banhado nesse sentimento e no brilho remanescente do ato de fazer amor, e quer conservar esses sentimentos durante o máximo de tempo possível. Os parceiros geralmente carregam as energias um do outro por seis meses ou mais. Na verdade, eles podem carregar essas energias indefinidamente, a menos que se limpem e se libertem delas.


Michelle Rios Rice Hennelly e R. Keven Hennelly

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