Efeitos das
trocas sexuais
Se estamos
com alguém que amamos, o ato de fazer sexo e o orgasmo provocam uma expansão de
energia nos nossos campos energéticos e a energia sexual se funde com a energia
mais profunda do amor. Essas duas energias se tornam então uma só energia,
poderosa, criativa, transformadora, que pode operar a cura, a renovação e, se
for conduzida até um nível suficientemente elevado, o que alguns chamam de
“milagres”.
Mas o que
acontece quando usamos a força vital e a energia sexual num relacionamento
íntimo em que não existe amor? Simplesmente os nossos centros de energia ficam
bloqueados e a energia “não flui”.
Isso
acontece porque a intimidade sexual, quando não existe amor, cria o que poderia
ser descrito como “impressões negativas” nos nossos centros de energia, bloqueando
o movimento e o fluxo energético.
Essas
impressões negativas e os bloqueios podem ser sentidos energeticamente e
alterar as nossas atitudes e os nossos comportamentos. Elas podem fazer-nos
sentir “travados” sexualmente causando em nós uma perda de vitalidade sexual ou
então podem disparar um anseio compulsivo por sexo, num esforço inconsciente
para desbloquear as energias sexuais.
Se as nossas
energias sexuais não estão ligadas ao amor, elas podem como células
cancerígenas, adquirir “vida própria” e acabar afastando-nos do amor. E as
tentativas de satisfazer nossos impulsos sexuais, acabamos ferindo a nós mesmos
e a outras pessoas. Atos meramente sexuais nunca são inofensivos. As energias
sexuais são forças poderosas!
Quando
utilizadas com amor, elas promovem a nossa expansão como seres humanos. Quando
usadas sem amor, elas causam o acúmulo de impressões e energias “escuras” e
negativas na nossa aura, que nos mantêm em níveis baixos de percepção, ofuscam
a nossa perspectiva mental e só criam obstáculos à nossa experiência da
felicidade. Esse é um preço muito alto a pagar por um prazer momentâneo.
Outro efeito
da troca de energias sexuais sem amor é o que poderia ser descrito como
“buracos ou perfurações” no campo energético dos parceiros. Sem a energia vital
do amor, a troca energética cria lacunas que enfraquecem a aura. Quando, ao
contrário, o amor está presente, a mistura ou fusão das energias fortalece o
campo energético, porque, nesse caso, mais amor e mais energia são produzidos.
Quando
existe intimidade sexual entre duas pessoas, ocorrem as trocas de energia entre
elas o que leva a uma abertura energética de uma maneira muito profunda, que
permite a cada parceiro carregar a energia do outro. Desse modo, quando somos
sexualmente íntimos a alguém, carregamos a “vibração energética” do campo e dos
centros de energia da outra pessoa.
Essa
vibração inclui, num grau maior ou menor, os pensamentos e emoções do parceiro,
que podem ser positivos ou negativos. Por exemplo, se estamos zangados ou
tristes, a vibração de nossa raiva ou de nossa tristeza pode ser transferida
para o nosso parceiro sexual juntamente com a troca de outras energias, e o
parceiro receptor irá adquirir essa energia de raiva ou tristeza.
O grau em
que somos afectados pela energia do parceiro depende da força de nosso próprio
campo energético e da intensidade vibracional dos pensamentos e emoções do
parceiro. Às vezes, depois de fazer sexo com alguém que não amamos, sentimos como
se estivéssemos carregando alguma coisa “suja” ou que na realidade não é nossa.
Podemos até sentir a necessidade de tomar banho – uma experiência de
purificação ritual – para nos livrar dessa sensação.
Por outro
lado, quando a experiência é de amor, cada parceiro sente-se banhado nesse
sentimento e no brilho remanescente do ato de fazer amor, e quer conservar
esses sentimentos durante o máximo de tempo possível. Os parceiros geralmente
carregam as energias um do outro por seis meses ou mais. Na verdade, eles podem
carregar essas energias indefinidamente, a menos que se limpem e se libertem
delas.
Michelle
Rios Rice Hennelly e R. Keven Hennelly
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