quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

O Retorno ao Paraíso

“Tenho tido na verdade pouco tempo para desfrutar de tudo com a calma que cada maravilha do planeta merece, é engraçado como hoje em dia os meus desejos sejam coisas tão simples, aparentemente tão acessíveis, e que exigem tão pouco de nós.
Quando o mundo é complexo à nossa volta procuramos a simplicidade e isso tenho encontrado em alguns momentos do dia.
A meditação também me ensinou a focar-me mais nos momentos bons por mais insignificantes que antes nos parecessem.”

Graça Amorim

O Retorno ao Paraíso via Simplicidade

As palavras da Graça tocam-nos a todos.
O ofício da vida, não é o mesmo que viver, e o viver de hoje, pauta-se por um enunciado que deve estar sempre presente, é que vivemos tempos nunca antes registados nos anais dos arquivos históricos comuns.
No termo de um ciclo cósmico de 26.000 anos (Precessão), toda a radiância universal da qual fazemos parte, deve ser sempre analisada, compreendida e aceite sob esta premissa.
Este ciclo (salto quântico), se por um lado coloca a descoberto toda a frágil estrutura sustentadora da civilização actual, por outro, entrega-nos numa “bandeja dourada” os meios de acoplamento à maestria adormecida e à faculdade do seu usufruto.
Pode comparar-se a um processo de renascimento contínuo pela libertação dos conceitos impressos na memória ancestral das nossas múltiplas vidas, e à emersão de saberes e iluminação acumulados nessas vivências pretéritas e paralelas...vivemos tempos de acertos e redenção.
Faz-se necessário o simples para que cada Ser crie em si, o espaço onde possa escutar a sua própria voz, para tal, basta apenas sintonizar o canal fidedigno que liga cada um de nós ao Imanifestado do qual, somos a expressão manifesta.
O ofício da vida, em essência, é a revelação da simplicidade, nossa busca inconsciente pelo caminho de retorno ao âmago da Unidade. É a capacidade construtiva de transcender as alcavalas da ilusão material, elas também, causa e efeito, da experiência programada.
A vida no seu melhor ofício é a energia expressa em cada luzeiro cósmico, a Chama Trina que todos albergamos no coração – quando desperta, quando consciente, quando presente.


A.



A simplicidade e a Lei da Afinidade


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

“O amor eleva-nos aonde nós pertencemos”



“O amor eleva-nos aonde nós pertencemos”

Tornou-se quase banal a afirmação de que o caminho da humanidade só tem um sentido, o do amor, no entanto sentimos que ainda é muito ténue e limitada a compreensão desta verdade

Cada acção ou inacção, palavra ou silêncio, sentir, oração, olhar, intenção, doação, ser estar, em Amor, fortalece a corda que nos conduz

Como areia que se escapa por entre os dedos duma criança, cada grão forma o tapete sublime que recobre e demarca o nosso caminho

Tudo no Cosmos se rege por dinâmicas, nada existe na estagnação, assim, tudo o que é expresso pela via do amor, (e esta tem gradativas conscientes), torna-se num sistema elevatório que ao longo de cada encarnação transporta cada um de nós aonde pertencemos, ao seu patamar evolutivo.

Esta é a Lei do Cosmos, onde todas as demais leis se reflectem.

Que a limpidez e a intensidade do Vosso Amor seja a matéria-prima de tudo quanto emanais e Vos eleve aonde pertenceis.

Aqueles que Vos amam



Parabéns Emília - 29/1/1932 = 3/11/2017 - Estarás sempre nos nossos corações.


domingo, 28 de janeiro de 2018

Receita onde o amor tem papel essencial

Neste mês de Janeiro confrontamo-nos com uma  epidemia de problemas de garganta e do sistema respiratório.
Vamos lá a experimentar esta receita? além dos sagrados ingredientes da terra, acrescentem-lhe o toque do Reiki e um fio de amor...infalível...


Mandala de Limão

300ml de mel + ou -
2 ou 3 limões cujo diâmetro não ultrapasse o do fundo do frasco
uma colher de chá de gengibre em pó ou ralado
Cortar o limão em rodelas finas mas sem as desfazer
Reservar 3 rodelas inteiras e as demais cortá-las ao meio

Montagem

Colocar duas rodelas inteiras no fundo do frasco, e depois ir colocando as meias rodelas com sobreposição de 45 graus ou seja a meia rodela que estamos a colocar sobrepõe a outra num quarto e assim por aí fora até chegar quase ao topo.
Colocar o mel num tachinho e levar ao lume brando sem deixar ferver só liquefazer - juntar o gengibre e mexer para ficar bem misturado -  com um funil deitar o mel para dentro do frasco até tapar todo o limão - abanar com cuidado para que o mel ocupe todos os espaços entre o limão, e verificar se pode acrescentar mais limão ou mel, se já estiver cheio colocar a última rodela de limão inteira, verificar se também esta fica tapada com mel e fechar o frasco. 
A razão de cortarmos as rodelas e as colocarmos assim sobrepostas parcialmente é precisamente para permitir que o mel possa macerar todo o limão.
E pronto, um santo remédio, fácil e delicioso.



quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

A MORTE – A SUA MISSÃO PARA A VIDA - Parte I




 A morte não é nem deprimente, nem excitante;
Ela é simplesmente um facto da vida.
“O Livro Tibetano da Vida e da Morte”, Sogyal Rinpoche. 




A MORTE – A SUA MISSÃO PARA A VIDA - Parte I

Quando falamos de Morte normalmente remetemo-nos para a visão que dela temos que mais nos toca, a da perda daqueles que já partiram, seja já num estado de reconciliação, doce memória e aceitação, seja ainda num estado de sofrimento e dor. Ou ainda do Medo, mais ou menos consciente, do momento em que ela se cruzará no nosso caminho. Dessa irei falar em breve. Mas gostaria falar da Morte de outra forma, fazendo-lhe um pouco de justiça e lembrando o quanto dela depende a própria Vida, sendo esta uma perspectiva recente, que me surgiu ao ler um livro que julgo fundamental nos dias que correm, que é a “Décima Revelação” do autor da Profecia Celestina.
Muitos poderão pensar que é um contra senso falar de Morte numa altura do ano tão festiva, em que se renovam votos e intenções perante o nascimento de um Novo Ano e em que, remotamente, no meio dos embrulhos, das compras, das luzes e do néon, alguns ainda se lembram que estamos numa época em que se convencionou honrar o nascimento do Mestre. Não a Morte. Mas se há ensinamento que Jesus fez questão de nos deixar, é o de honrarmos a Vida, buscando o Deus que há em nós e amando o Outro, onde também reside a Divindade de onde todos descendemos. Jesus, com os seus ensinamentos de Mestre do Amor Incondicional, faz um apelo a cada espírito encarnado, de que mantenha viva a lembrança de que só desceu das estrelas e existe na matéria para ser uma fonte de Luz, que é essencial para transmutar a densidade que existe em si, acumulada ao longo de muitas existências, e no planeta. Para cumprir esse desígnio, o espírito quando encarna aceita uma Missão na matéria, que é determinada pelo carma que tem de transmutar, pelos desafios que terá de ultrapassar, para se aperfeiçoar e elevar a sua consciência, e pelo merecimento individual, em harmonia com o nível consciencial alcançado. Cada um de nós quando encarna vem com uma Missão concreta que aceitou vir cumprir na matéria e que determina as condições de cada encarnação, desde o género, a raça, a família, a profissão, as condições económicas, culturais, o país, a cultura, etc…  Mas com o nascimento, cai sobre nós o véu do esquecimento e o espírito encarnado, perante as circunstâncias concretas de cada existência, por acção do livre arbítrio e consoante o seu estado de desenvolvimento da consciência, afasta-se do caminho adequado a cumprir aquela Missão que aceitou e com a qual se comprometeu na Vida para além da Morte, quando desencarnado. A lembrança desse caminho será tanto maior, quanto maior for o nosso empenho em reconhecer e “religarmo-nos” à nossa dimensão divina, pela expansão da consciência, que nos permitirá lembrar-nos daquilo que viemos cá fazer e de que só temos plena consciência na Vida após a Morte.
A Morte surge assim como um mecanismo criado pela perfeita engenharia do Universo, para que cada espírito possa ciclicamente regressar a uma dimensão onde atingimos um nível máximo de expansão da consciência, que nos permite  aceder ao conhecimento global da Vida do espírito através de muitas existências, por um lado, mas também elevarmo-nos à dimensão da existência divina original.
A Morte é, assim, um facto da Vida e essencial à Vida, pois esta só existe quando o espírito aceita o compromisso da reencarnação. E para o fazer, o espírito tem de aceder àquele estado de expansão da consciência, que ocorre quando se liberta da dimensão da matéria, e que lhe permite experimentar uma Visão dos Acontecimentos da Vida Passada* e perceber onde se desviou do caminho inicial. E assim, no ciclo das reencarnações, aceitar o compromisso com a Vida, renovado em mais uma existência.
A Morte, tal como a história que nos foi contada no nosso último Encontro, não é boa, nem é má, é o que tem que ser, para que o compromisso com a Vida se renove e seja assumido pelo espírito em contínua aprendizagem, quando regressamos a casa, do outro lado do véu.

Marta Sobral

Livro referido: A Décima Revelação, James Redfield.



terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Sacerdócio


Sacerdócio (do latim sacer, que significa "sagrado" e dotis "dom"), palavra respeitada, incompreendida, admirada, esquecida e até temida, merece, de todos nós, uma nova e profunda leitura, pois todos estamos a ser chamados...ao sacerdócio.
O conceito do sacerdócio é comum a todas as religiões, no entanto, não é exclusivo das mesmas... 
É chegado o tempo, que se cumpra de forma integral

- A cada ser o seu dom
- Em todos, a sacralidade inerente à nossa génese divina
- A finalidade, a interdependência construtiva 
- A meta, a supremacia do altruísmo natural

“Dá de ti, pois é dando que se recebe”  S. Francisco de Assis
“Sê a mudança que queres ver no mundo” Mahatma Ghandi

Aos sacerdotes e sacerdotisas de todos os tempos.


A.


Perdão Pessoal, a Integralidade do Ser


Perdão Pessoal, a Integralidade do Ser

Num ciclo temporal onde tudo aflora, e se estivermos atentos aprendemos que o conceito sobre o perdão se tornou arcaico.
Antes de mais façamos a distinção entre desculpar ou perdoar pois são conceitos muito diferentes.
O desculpar tem a ver com distracções, mais ou menos graves, de comportamentos comuns; irresponsabilidade, egocentrismo, preguiça, inveja, cupidez, inserem-se nos comportamentos mais ou menos frequentes, mais ou menos conscientes, que na maior parte dos casos não definem por inteiro o carácter ou a essência de quem os tem.
Já o perdão tem a ver com escolhas feitas, decisões e suas expressões, que são reflexo da forma do ser e estar de quem as emite e cuja ressonância abala ou abalou as fundações do que ou quem, posteriormente deve perdoar.
Sempre que o universo nos coloca no cruzamento onde decorrem as batalhas da afirmação, do ego e suas derivações, da alienação, da maldade, saibamos subtrair a quota cármica, multipliquemos pela certeza da protecção divina e o que resta do feio, triste, é zero.
Tenhamos sempre presente o exemplo das boas mães que cuidam da saúde e bem-estar dos filhos mesmo que isso represente contrariá-los, dor passageira ou desconforto, assim o Universo é connosco, uma boa mãe, que nos desvia de males maiores.
Mas não nos acomodemos à fuga argumentativa em que se tornou o parco conhecimento da Lei do Carma, esta não é perpetuável, existe para ser transcendida pelos envolvidos em qualquer situação, e por dois meios:

a) Uma “contenda” cármica pode expressar-se pela vivência em grau e efeito semelhante
b) Ou, pela superação do mal nela contido pela excelência comportamental (nível espiritual) dos envolvidos

Na primeira situação o comportamento é locomovido por forças deletérias gerando assim uma continuidade (acção/reacção) e agravo, que define o emissor e eventualmente o receptor, se este não neutralizar o processo pela compreensão do mesmo.
Na segunda situação as condições para o acerto cármico surgem, mas, as forças actuantes serão equiparadas ao nível da evolução espiritual do que provoca a acção, que irá, por ressonância, influenciar a vibração do receptor gerando méritos cármicos para ambos, porque essa é a Lei da Misericórdia a que todos estamos sujeitos.
A transformação do outro a ele cabe, o deve-e-haver cármico é intransmissível e cada um arca com as nuances das suas próprias acções.
Assim, a fórmula de Perdão que se completa em si mesma é o Perdão Pessoal.
Não existe dia maior que aquele em que nossa alma se integra com seu melhor reflexo, se sabe inteira, se sabe capaz e se liberta da interrogação sobre os porquês dos outros e suas emissões de actos dolosos.
O dia glorioso em que nos perdoamos pelo facto de termos atraído para a nossa vida situações ou pessoas aferidoras da nossa capacitação, lucidez e amor-próprio, transcendência, quiçá semelhante à visão da amplitude e beleza do Infinito em nós, aqui e agora.

Maria Adelina




domingo, 21 de janeiro de 2018

Gratidão a todos os presentes por mais uma especialíssima tarde de amoroso trabalho em partilha


Caros Colegas
Mais uma tarde de trabalho cujo proveito é vasto e fundamental para todos os que o assimilem  e aprofundem.
O tema da tarde de ontem é daqueles que como referi há dias, não é passível de explicar por meios externos, mas sim do sentir individual, e por esse mesmo sentir, ser expresso.
Temos o prazer de partilhar convosco a apresentação da autoria da Marta Sobral, e ainda que fique aquém da mensagem verbal da especialíssima tarde de ontem mas pode ser de utilidade para todos.
Grata, e até à próxima Demanda do EU






Testemunho - Alexandrina Santos



Como é a primeira Demanda deste ano 2018, aproveito para recordar o seguinte: 
Que bom! Mais um ciclo se fechou… e o melhor, mais um ciclo se iniciou.
- É necessário fazer mudanças já. Termos uma ideia do que é que precisamos mudar
- É necessário mudar internamente para que o resultado apareça externamente
- É importante adquirir controlo, assumir os erros e começar com pensamentos elevados
A Nova (velha) caminhada da vida:
Ano Novo, Novo Mês, Nova Semana, Novo Dia, Nova Hora, Novo Agora. Ser Feliz. Existe jornada Feliz onde a cada momento é apreciada como uma bênção.
Quando estiver difícil, olhe para o Céu, para o mar e para a terra, e perceba que existe um Criador e que tudo é para o bem.
Que neste novo ciclo possamos mudar imediatamente o que é muito fácil – Que possamos esforçar-nos para mudar o difícil…E que tenhamos Fé para mudar o impossível.
Desejo a todos um Bom Ano
Que possamos tirar o véu que nos impede de ver os nossos vícios, defeitos e hábitos negativos.

Obrigada

Alexandrina  Santos

20 de Janeiro 2018


terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Os Heróis destes tempos


Salvé a todos os heróis doutros tempos. Que entre batalhas e pelejas se bateram pela justiça percebida em seus conceitos. A nobreza nunca esteve nos resultados, mas na intenção do que percepcionavam como o "bem".
Mas...
Os heróis e as heroínas do agora, não são coroados de louro ou sequer ovacionados pelas multidões, os heróis do agora são os lotus que desabrocham do nada, crescem no silêncio das suas opções, fazem cedências, ou renúncias, visando o bem maior da sua missão, são, os cavaleiros da conquista da consciência holográfica de Deus.
São os que se comprometem com o caminho sem meta, de coração aberto, em confiança plena na jornada que deve ser feita, sabendo-se guardiões, tão só, da sua jóia maior, o seu percurso na, e pela luz, redentora de seus sempre presentes passados...
Os heróis do agora, transcendem as ciladas das redes onde  impera o ego e o narcisismo - respeitam o planeta e os seres sencientes (chamados animais) que nele habitam - são os que a cada dia meneiam a foice que desbasta a sua própria desbastação - são os que fazem crescer o tempo, o melhor tempo, para a família escolhida, para uma comunidade construtiva, fraterna, para o aprimorar da amizade sincera, provas supremas, arena de justas eternas, onde apenas o amor pode sair vencedor, e dentro desse tempo, recolhem o néctar, chave-mestra da arca da aliança que sempre existiu, entre o eu, e o EU, filhos amados, alvíssaras do céu...
Que nunca a nossa postura seja de condescendência para com um herói, pois são eles as hélices que movem, e elevam, o plano evolutivo da humanidade.

Salvé a todos os heróis destes tempos

A.


segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O QUE É A "Demanda do EU"?


Caríssimos Amigos, no início de novo ciclo de trabalho e partilha, respondo a algumas questões sobre o que é este evento que anunciamos mensalmente:

Motivação
A motivação destes estudos é o ir ao encontro da realidade mais profunda do nosso Ser, pela obtenção de um autoconhecimento alimentado pela percepção daquilo que somos e coadjuvados pela experiência grupal na mais verídica postura fraterna e respeito individual.

Proveito
A comunidade de estudo "Demanda do EU" cujo trabalho tem sido muito amplo e de grande proveito para os que dela fazem parte, existe no sentido de aprofundarmos e entendermos as grandes questões sobre quem somos e as leis que regem o Universo.

Formato
Esta comunidade está aberta a todos, reúne-se uma vez por mês e tem um formato de trabalho que é repartido por todos os que dela fazem parte. Índice de estudo até à presente data:






Demanda do EU - Janeiro18


sábado, 13 de janeiro de 2018

Emoções nossas de cada dia…


Emoções nossas de cada dia…

Temos a percepção de que algumas “doutrinas” da nova era promovem a abolição da emoção.
Na tentativa de crescimento, tentam fortalecer-se na renúncia das emoções, na falsa crença de que a emoção fragiliza, retira poder, e auto-controle.
O simples facto de se buscar  “poder” e “controle” são em si mesmo premissas erradas; na maratona em que nos inscrevemos, são o que se chama uma falsa partida.
Do nosso campo emocional tendo como centro o plexo solar, erradia a energia que nos dá o nome: humanidade = uma unidade.
Essa energia, tal como um arco-íris, decompõe-se em nuances de cores diversas, das mais ténues às mais intensas.
Nessa paleta emotiva existem tipos e gradações, são estes os ingredientes, os “vil metais” da nossa bancada de alquimia.
A razão última da sua existência, não é a supressão, mas sim a transmutação.
As emoções são a expressão do nosso grau de maturidade e nível de consciência.
Assim, e como muito bem refere o Budismo, existem as emoções negativas, e as emoções positivas.
Cabe a cada um de nós, pela interiorização, estudo e vontade, filtrar e clarear as nossas emoções, o limpar das partículas mais densas, até à obtenção do elixir supremo…a Compaixão.
A emoção sadia é o toque mágico de elevação ao mental superior.
É a plena aceitação da nossa Humanidade.
Porque emoção é:
 Hino de alegria interior
É a água do nosso prado
Raio solar no olhar 
É riso espontâneo,
Coração festivo pela
alegria de outro irmão
É o choro sereno da Alma
Bênção, na voz silenciosa

Quem disse que os Anjos não têm emoções está equivocado! Pois se a cada dia encontro tantos na dimensão dos corações unidos, em dádiva, e no mais elevado amor

Bem-Hajam

A.


Gratidão Sol... - Fernando Teixeira



Gratidão Sol...

Que a luz te ilumine
nos dias de tempestade.
Que o conforto da energia divina, te acalme da dor.
Que a árvore sábia da vida, de coragem para crescer.
Que os corações unidos, espalhem as sementes do amor. 
Que a gratidão não falte na nossa oração.

Gratidão ao Sol.

Fernando Teixeira


 (este mimo é dedicado à nossa colega Mia, que nos encanta quando, com as mãos sobre o coração nos diz, "o meu Sol" referindo-se ao seu EU, coragem Mia)

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Os "21 dias"





Caros Colegas:

Tenho recebido pedidos de esclarecimento dos últimos Iniciados acerca dos "21 dias", resolvi então enviar estes esclarecimentos para todos, dado que são importantes para os 21 dias, mas também para além deles.


Os 21 dias de Harmonização

Esta é uma prática que consta de que logo após uma Iniciação ao ReiKi, cada iniciado faça uma ou duas aplicações diárias de AUTO REIKI.
Este é um processo que leva à desintoxicação física, emocional e mental. Pelo que aprenderam sobre energia, sabemos o quanto necessária se torna essa harmonização nos tempos que correm devido ao estilo de vida que nos rodeia e influencia.
Daí não ser recomendável que se pratique ReiKi noutras pessoas sem antes existir este período de reconhecimento da nossa energia, do seu nivelamento e purificação.
Porquê 21 dias? A escolha deste número é uma forma de homenagem ao Mestre Mikao Usui pela sua dedicação e entrega nos 21 dias que passou em meditação no Monte Kurama.
Após os 21 dias todo ReiKiano deve continuar, aliás, deve implementar esse hábito no seu dia-a-dia, o de fazer o autoreiki como forma de prevenção e suprimento do seu nível energético, que como vimos no Curso é fundamental à nossa saúde e ao bem-estar em todos os níveis.
O facto de nos ter sido proporcionada uma eficaz ferramenta e o facto de não fazermos uso dela, é uma responsabilidade individual, o mais que vos posso recomendar é que aceitem de coração aberto e vontade de mudança esta dádiva.
Entre os muitos e variados efeitos da prática do autoreiki de forma assídua, enumero algumas:

Melhoria na digestão
Melhoria no sono (privação ou excesso)
Redução da ansiedade
Redução da dor
Redução dos sintomas depressivos
Melhoria na memória e concentração
Melhor capacidade de auto-cura
Recuperação mais rápida de ferimentos
Equilíbrio emocional
Auto-estima
Autoconhecimento


Namastê

Maria Adelina


quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Só Por Hoje Sinto - Elisabete Pinho


Só por hoje, digo que o meu coração fervilha de ideias.
Só por hoje, sinto que não posso deixar a vida passar
Só por hoje, sinto o chamamento de algo maior
Só por hoje, sinto a enorme vontade de me dar
Só por hoje, sinto que devo ter a coragem de dar o salto
Só por hoje, oxalá eu consiga manter tudo isto amanhã
Só por hoje, estou aqui para o Labor e para a Missão
Só por hoje, desejo que o Manifesto de 9.12.2017 não se perca 
Só por hoje, minha Amiga, estou aqui em pleno sentir de Fraternidade.

Só por hoje, que eu não perca a coragem
Só por hoje, que assim seja!
O meu abraço amigo

Elisabete Pinho


https://sendasdapaz.blogspot.pt/2017/12/manifesto.html





sábado, 6 de janeiro de 2018

“Não Percebem?”


“Não Percebem?”

Tomei consciência do som quando a frase repetida me despertou
- “Não percebem?” Ouvi de novo numa voz infantil –
Olhei para baixo e lá estava o dono da voz e da insistência…e como me olhava directamente tive a certeza que era comigo que falava
Olha…vamos a ver, quem é que não percebe o quê? Respondi ao pirralho que calculei ter uns 4 anos, diz-me lá o que te aflige
- A Paz, não percebem a Paz!...


Senti no meu queixo o efeito da lei da gravidade quando somos atingidos pela surpresa…olhei-o com mais atenção tentando perceber se o conhecia, mas, ainda que tivesse “uns ares” não o identifiquei com nenhuma criança das que conheço. Fixei-me nos seus olhos, intensos, onde cabia toda a sabedoria do mundoVá, explica-me então o que queres dizer com isso - Colocou o dedinho indicador em riste, apontou para o alto e falou:
- Está tudo ao contrário, querem o que não pode ser dado nem comprado, mas sim edificado com o esforço e a prática de cada um. Iludem-se a si mesmos achando que são perfeitos porque usam a palavra paz, paz não se diz, faz-se! Como podem pensar que podem ter paz enquanto uma só criança sofra os efeitos do desamor ou da fome – enquanto não são honestos uns com os outros – enquanto maltratam um único ser que seja do reino humano ou animal
O meu queixo continuava caído pelo discurso e o léxico nele usado, e ele continuou…
- Acham que paz é estar tranquilos, a murmurar pedidos, acomodados nos seus luxos e confortos que os separam dos outros, dos injustiçados, dos sofredores, dos esquecidos…Não percebem nada… Paz é a luta contra tudo isso, é o bom combate interno e externo pela transformação de tudo isso - Paz é a bandeira a conquistar no campo de batalha onde todos estão alistados - a única opção que vos é concedida é a escolha do lado, o da Luz que vos redimirá e será o vosso mapa de retorno a casa, ou o da Sombra que pulverizará as consciências em pó cósmico, porque delas não fizerem uso – Paz é o respeito pelo Criado que é o mesmo que respeitar o Criador - sempre que lacerais ou adulterais a natureza da Obra  é um insulto ao Escultor
Readquiri a capacidade da fala e perguntei: como te chamas? Ele sorriu, o seu sorriso era a mais bela aurora boreal, e respondeu:
- Tenho todos os nomes que possas conhecer, sou a criança interior de todo ser encarnado, aquela que deveis honrar, pela qual deveis lutar, pois sou a única razão da vossa existência…
O eco das suas palavras ainda se ouvia quando em sobressalto me apercebi que me despedia de um encontro real, vívido, em que bem acordada pensei estar adormecida.

Maria Adelina

6 de Janeiro 2018

A Lira das Sete Cordas


Uma lenda conta que o profeta Orfeu recebeu do Deus Apolo uma lira de sete cordas com poderes mágicos. Quando ele cantava acompanhado desse instrumento, encantava os deuses e os homens, amansava as feras e até conseguia comover os rochedos.
Na realidade, nós já possuímos esta lira de sete cordas que fez sonhar tantos músicos e poetas. Sim, nós possuímo-la, pois cada um de nós é ele próprio essa lira. 
As sete cordas que a compõem representam os nossos sete corpos: físico, etérico, astral, mental, causal, búdico e átmico. Cada corda, cada corpo, possui a sua própria vibração e tem por função pôr-nos em comunicação com uma determinada região dos mundos visíveis e invisíveis e com os seus habitantes. 
Para podermos estabelecer uma relação harmoniosa com essas regiões, nós devemos trabalhar todos os dias sobre os nossos diferentes corpos, e esse trabalho chama-se purificação, iluminação, ressurreição.



Omraam Mikhaël Aïvanhov  


sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

As boas saudades - Graça Amorim



Porque  a morte de quem amamos nos aviva as recordações das experiências em vida
Porque  a saudade entra em nós de forma tão violenta que dói o peito e não conseguimos gritar nem soltar um aí ao universo, porque a dor nos sufoca os sentidos
Porque sentimos um desespero visceral pela impotência do que somos face à linha ténue entre a vida e a morte dos que amamos
Porque a saudade é tanta, tanta que arde em nós lágrimas grossas e quentes que nos caiem em silêncio
~~..~~
Porque nos pacificamos após a dor que sentimos, porque nos purgamos das amarras doentias e deixamos verdadeiramente partir quem amamos porque sabemos que o caminho continua apenas de uma forma diferente, de uma outra forma
Porque a angustia da saudade dá lugar a uma serenidade que surge no dourado do mar mesmo em dias de Inverno e que nos trás uma doce nostalgia da centelha que agora vagueia em qualquer outro lugar, outra vida
Porque nunca esquecemos quem se cruzou neste plano e nos brindou com amor e memórias
Porque o sentimento de perda dá lugar ao sentimento de vitória, de ganho sobre o tempo, de ganho sobre o espaço, porque apesar dos planos serem diferentes pertencem sempre e sempre ao mesmo todo
Porque somos Amor e mesmo na dor somos percurso para esse Amor

Graça Amorim