sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Compromisso



"Muitos são chamados e poucos O vão escolher."

“…E essa frase é uma verdade até hoje. Poucos vão comprometer -se. Porque o compromisso dói. É difícil. O caminho é o menos provável, é o menos seguro. Mas quando nós compreendemos que é a única via - a via evolutiva - e aceitamos, a ajuda é infinita. E esse compromisso, que por um lado é difícil, traz também imensas bênçãos. E essa é uma das particularidades do caminho. O caminho não é só de sacrifício. O caminho do compromisso é feito de entrega, de vez em quando dói - e muito - mas exactamente por doer sabemos que o que está ali não está leve. Então limpamos. E logo a seguir vêm as bênçãos. E depois da bênção, surge mais alguma coisa para trabalhar, para limpar. E nós, como estamos comprometidos, encaramos o desafio, vamos lá, fazemos o nosso luto, deixamos doer, limpamos, e depois vem mais uma bênção. E esse ciclo infinito de dor e de alegria é do que é feita a dualidade da matéria. Na realidade nós viemos cá para isso, para esse caminho evolutivo que nos levará, quem sabe, a termos processado todos os altos e baixos, todos os polos desta dualidade. E o dia vai chegar, depois de tantas vidas de sofrimento e algumas de compromisso, em que não precisaremos mais da matéria e possamos finalmente voltar para casa “


Trecho de “Compromisso” de Alexandra Solnado

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A meditação como integração cerebral



O nosso cérebro tem dois hemisférios:

O hemisfério esquerdo é o lado da energia masculina do cérebro e armazena a razão. Ele é ordeiro, estatístico, lógico, matemático, digital, analítico, detalhista e pensa em preto e branco. Ele vê as coisas em linhas rectas, pelo lado racional e prático. Enxerga os detalhes, mas não vê o todo; vê a árvore, mas não vê a floresta.
O hemisfério direito é o lado da energia feminina do cérebro e armazena a emoção. É o nosso lado criativo, um espírito livre, é paixão e a experiência do saborear e sentir, movimento e arte. Ele é analógico, sintético, global e pensa em cores. Tem uma visão ampla, vê o todo; enxerga a floresta, mas não repara na árvore.
Utilizando os dois hemisférios do cérebro simultaneamente, você tem equilíbrio entra a razão e a emoção.
Uma grande diferença entre as duas energias é que a energia masculina observa as partes e a energia feminina observa o todo.
Tal como na energia, o hemisfério esquerdo não consegue compreender o hemisfério direito.
Não se pode colocar sentimentos e expressões dentro de caixas, eles têm de ser sentidos para serem verdadeiramente experienciados. O hemisfério direito também não compreende como o hemisfério esquerdo percebe as coisas.
Como espécie, agimos principalmente com o hemisfério esquerdo. Isto significa que, como espécie, temos, essencialmente, um desequilíbrio da energia masculina. Há um excesso desta energia que é dominante e está constringindo o lado feminino do cérebro. Não há nada de errado com a nossa energia feminina. Nós apenas não utilizamos o seu potencial. A nossa energia masculina está confusa e é por isso que estamos, hoje em dia, onde estamos a nível económico, político, religioso, nuclear, destruição da fauna, morte de golfinhos e abelhas, crise de guerras mundiais. O mundo está uma confusão em muitas áreas e algumas pessoas acham que a crise financeira, a crise política e a crise nuclear são assuntos completamente isolados porque a energia masculina observa as coisas em partes. Agora, estamos percebendo que esta maneira de observar as coisas está limitando o nosso ponto de vista.
A maioria das nossas experiências meditativas centra-se no hemisfério direito do cérebro – o nosso lado intuitivo, emocional e sentimental. Quando meditamos, geralmente, sentimo-nos muito bem. Às vezes, durante as meditações, conseguimos ter visões ou imagens, ouvir sons calmos ou vozes inspiradoras. Todas estas sensações se localizam no lado direito do nosso cérebro; o sentimental e intuitivo que nos conecta com nosso corpo mental superior.
Qualquer um que tenha tido experiências meditativas, fica com a sensação de ter tido uma experiência maravilhosa, mas mal começa a tomar consciência da realidade, começa a duvidar da validade da experiência que acabou de ter e começa a ter uma conversa do tipo “Nada disso! É tudo imaginação minha isto não pode ser verdade, devo ter inventado estas coisas…”
O que acontece, é que o lado esquerdo do cérebro, não foi envolvido na experiência, ou seja, o teu lado esquerdo, o teu lado lógico, não teve qualquer envolvimento com o teu lado direito, com o teu lado intuitivo, e por isso não sabe o que fazer com estas experiências. Então, o teu cérebro desata a fazer o que os pensadores, aqueles que têm a mente muito activa, geralmente fazem, começa a rejeitar as tuas experiências intuitivas utilizando questões puramente lógicas, emocionais e racionais. E como a tua experiência foi puramente sentimental e (abstracta) intuitiva, não tem por isso uma base lógica, racional de sustentação. E é assim que começamos a diminuir as experiências internas que temos, com tanta facilidade.
Este é só um dos exemplos do que acontece quando os teus dois hemisférios cerebrais não estão a trabalhar em conjunto tal como deveriam. O teu lado lógico mantém-se céptico e por vezes até cínico, acerca do valor das experiências que acontecem no teu lado direito ou intuitivo. É como usar só um motor do barco num percurso e, em que, se utilizares os dois motores, chega lá muito mais depressa.
Então, significa que existe aqui um desafio a ser superado! Ou seja, temos estas experiências maravilhosas, estes ‘insights’ e visões fantásticas que são potencialmente e extremamente úteis ao nosso progresso e desenvolvimento, mas assim que saímos daquele estado meditativo e começamos a utilizar o lado lógico/esquerdo do cérebro surge a dúvida e os questionamentos.
E como é que resolvemos esse impasse?
Como conseguiremos ter os dois lados do cérebro funcionando em conjunto e em harmonia?
Integração e aceitação das diferenças, é a resposta.


M.C. Pereda

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Formações em ReiKi

Caros Amigos

Encontram-se abertas as inscrições para as formações de Reiki já habituais nesta altura do ano.



terça-feira, 20 de setembro de 2016

3º Símbolo do Rei Ki



3º Símbolo: Hon Sha Ze Sho Nen


O terceiro símbolo do Reiki tem origem nos kanjis do Japão, que são os caracteres, ideogramas da língua japonesa. Traduzido literalmente significa: “nem passado, nem presente, nem futuro”; e pode ser entendido também como a saudação budista namastê – que quer dizer: “o Deus que existe em mim saúda o Deus que existe em você”. Esse símbolo nos liga ao elemento fogo e à energia do sol. Ele dirige a energia para atuar sobre a mente consciente ou corpo mental. Ele é usado para enviar energia Reiki à distância para pessoas ausentes superando os limites físicos. Isso acontece porque ao acionarmos o símbolo, abrimos um portal que faz ligação com outros seres, mundos, tempos ou níveis de percepção. Dessa forma podemos enviar energia para tratar feridas do passado, e mesmo mandar energia Reiki para o futuro fazendo com que armazenemos essa energia para um determinado momento de nossa vida.

O 2º Símbolo do Rei Ki



2º Símbolo: Sei He Ki

É o segundo símbolo do Reiki e quer dizer Harmonia. De origem budista, seu formato lembra o de um dragão, que tradicionalmente significa protecção e transmutação. Ele nos liga ao elemento água e ao magnetismo da lua.
Esse símbolo encontra-se desenhado na base da estátua do Amida Buda Japonês no templo budista do monte Kurama, onde o método Reiki foi descoberto.

Sei He Ki significa a harmonia das emoções e a transformação das emoções negativas em positivas. Por meio dele, a pessoa consegue se conectar com aspectos emocionais nocivos e assim consegue processá-los e livrar-se deles.

o 1º Símbolo do Rei Ki


É o primeiro símbolo do Reiki e um dos mais utilizados por ser o mais abrangente.  Ele aumenta o fluxo da energia canalizada e faz com que a energia permaneça por muito mais tempo no receptor e no ambiente.  O Cho Ku Rei traz luz para o local, já que faz conexão imediata com a energia primordial cósmica. É o único símbolo que pode ser utilizado pelos reikianos sintonizados no nível 1.
Esse símbolo conecta-nos com o elemento terra e com o próprio magnetismo do planeta. Cada um dos pontos de intersecção da linha vertical está ligada a uma das 7 notas musicais, uma das 7 cores do arco-íris,  um dos 7 dias da semana e a um dos 7 principais chakras. Ele pode ser usado para proteger os chakras. Traça-se o Cho Ku Rei nas palmas das mãos e na frente do corpo em cada um dos 7 chakras de baixo para cima.

Pode-se usar o símbolo para autoprotecção, protecção ou purificação de ambientes, objectos e pessoas.


domingo, 18 de setembro de 2016

Demanda do EU

"Reencarnamos sem passarmos pelo processo de morte cada vez que aprimoramos a nossa vibração"
Anabela Queirós

Ficam sempre aquém os adjectivos para classificar as nossas Demandas, penso que cada vez mais a conseguirem o objectivo que as move, que é a expansão da consciência por via do estudo, e da consequente prática comportamental para connosco e para com os outros, fomentada pela virtude do aprendizado do que somos e do que almejamos ser.
Não esqueçamos o princípio base das Leis do Universo que é, aquilo que se conhece e não se pratica no campo das nossas emoções, acresce à nossa responsabilidade cármica.
"Orar e vigiar" como dizia Mestre Jesus, a nós, aos nossos pensamentos, às nossas projecções, à expressão das nossas emoções e acções.


Bem-hajam

A.




segunda-feira, 5 de setembro de 2016

"Semear"


 “Semear”

Esta é uma daquelas bênçãos que cruzam o nosso caminho, porque é sempre uma graça  podermos servir.

“Semear” é um acto de amor -

Iniciação grupal em que vários Mestres se juntam para proceder à Iniciação de um grupo de pessoas num formato inovador movido pela intenção da partilha da essência do ReiKi e dos seus inúmeros benefícios.

24 de Setembro 2016



Só por hoje... todos os dias...



Ontem, escutei este desabafo de uma pessoa amiga:

“todos os dias sou massacrada 
por pessoas sem valores”




Caros Amigos

Os valores dos outros, tal como a expressão indica, são deles! São aquilo que usam como ferramenta para provocar re_acção nos demais. Ou seja, a essência da questão não é o que as pessoas fazem (acção) mas a reacção que cada um tenha para com elas. A única forma de combater isso é sempre pelo exemplo de mais elevação.
Nos círculos mais ou menos próximos e até nos muito próximos, somos confrontados hoje com a epidemia de uma reactividade excessiva que supura as doenças da alma, o fel do sofrimento emocional, o amargor da frustração.
- Ataca-se como meio de defesa de ameaças imaginadas pelo próprio medo e mal-estar pessoal
- Pulverizam-se no vento insinuações elaboradas, partículas que maculam a dignidade ou os sentimentos de outros, mas que acalmam a mente conturbada de quem as emite
- Agride-se com o bastão de factos supostos, ideias preformadas, julgamento de intenções (por suposição)
Reparem que tudo isto caracteriza o perfil do emissor, não da pessoa a quem são dirigidas.
Uns só podem tirar dos outros a paz aparente (massacrar) por isso é que conseguem tirá-la. Quando a Paz é profunda,  com as raízes do nosso Ser, das nossas crenças, da nossa auto-estima, do nosso ideal, da nossa constância, e principalmente da compaixão, aí não existe forma de nada ou ninguém tirar a nossa Paz, mesmo que tentem, porque a integridade do que somos não deixa brechas para entrar o medo, a discórdia, a mágoa, a insegurança ou a tristeza.

Compaixão… Só por hoje ….todos os dias

Haja Luz, em todos os corações

Maria Adelina