quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A Ponte



Não podes percorrer a Senda, enquanto
não te tornares a própria Senda”
Helena P. Blavatsky





No zénite da peregrinação sondamos a falésia e somos confrontados com o grande rio
Deste, evola a neblina impressa com os contornos dos caminhos já percorridos
Em cálculo aferido pelo já vivido, buscamos a outra margem que nunca existiu
O sol e as estrelas já não servem de guia num firmamento que se transladou
Pressentimos a melodia, música das esferas, códigos estelares que ressoam
E a ponte surge a cada passo que damos, Senda Segura, feita da nossa própria luz
O cosmos infinito, o céu estelar, encontrou no nosso coração, o seu novo Lar

A.



quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Intuição é ouvir o coração



“Quando temos a intuição ou um sonho de tomar um determinado curso nas nossas vidas e seguimos essa orientação, tornam-se conhecidos certos acontecimentos que nos dão a sensação de serem coincidências mágicas. Sentimo-nos mais vivos e entusiasmados. Os acontecimentos parecem predestinados, como se tivessem mesmo de acontecer”. 
James Redfield, a Décima Revelação.






INTUIÇÃO – Ou a capacidade de ouvir o chamamento do Universo, para agirmos em harmonia com a sua sincronia e reconhecermos o contributo que nos é pedido no fluxo da vida.

- Sabes uma coisa? Acordei com vontade de me oferecer um pequeno luxo: e se fossemos tomar o pequeno-almoço fora?
- Tomar o pequeno-almoço fora? Onde foste buscar essa ideia? Queres que vá aqui ao lado comprar as panquecas e as torradas e tomamos em casa?
- Não, não me perguntes, porque não sei explicar. Apetece-me ir tomar o pequeno almoço fora ….. acordei com isso na ideia.
- Está bem, então onde queres ir?
- Não sei, não faço a mínima ideia …. Não é “ir a um sítio” tomar o pequeno-almoço …. é sair para tomar o pequeno-almoço fora …afinal é domingo, até sabe bem … não sei…..
- Pronto, mas temos que ir a algum sítio! Se é para tomar fora de casa……. Vamos àquele sítio na baixa, das torradas, onde costumamos ir?
- Não, não me parece …. Não sei, não me apetece ir aí …….além disso ainda é cedo e essa loja das torradas só abre às 10h……
- Então onde queres ir? Vamos à Delta?
- Não……não sei ….. olha …. de repente lembrei-me de uma confeitaria em Santa Catarina, onde só lá fui uma vez, há dois anos, tomar o pequeno almoço no dia dos meus anos. Ia a passar, gostei do aspecto e entrei. Gostei muito, mas curiosamente nunca mais lá voltei, mas não sei porquê está a apetecer-me lá ir.
- Então pronto, vamos lá.
Vestimo-nos e saímos para a rua, com a lembrança daquela confeitaria, que mais me parecia saída de uma série da BBC, de um livro da Agatha Christie, com as mesas decoradas por toalhas e os bolos caseiros, a invocarem as lembranças dos odores da cozinha materna ou da avó, em outros domingos da minha infância.
Caminhamos pelas ruas da baixa, reconquistando a cidade aos turistas, ainda adormecidos nas primeiras horas da manhã. Viramos para Santa Catarina e lá estava a montra da confeitaria, decorada pelos bolos acabados de sair do forno, que nos faziam salivar, durante a árdua tarefa de escolher de qual deles ia ser retirada a primeira fatia, para adornar a nossa mesa.
Entramos, tomamos o pequeno almoço, mas apesar dos croissants estaladiços, das fatias dos bolos que partilhamos, continuava a faltar algo….. uma insatisfação que não sabia explicar. Saímos e seguiríamos o nosso caminho, descendo a rua até à Fnac, quando de repente, sem saber porquê atravessei a rua: “Vou só ver aquela montra”.
Na cara dele deu para perceber aquele desespero inato a qualquer homem, quando uma mulher diz que “Só vou ver aquela montra!”. Mas indiferente a essa angústia masculina inata, entrei, sem procurar nada em especial, perguntando-me o que estava a li a fazer, pois aquela loja nem fazia o meu género e não ia lá comprar nada. Saí, ainda sem perceber o que lá tinha ido fazer. Mas já no passeio, dirigindo o olhar para o centro das atenções da conversa de um transeunte com o meu companheiro de jornada, tudo ganhou sentido: uma gaivota magoada aninhava-se no passeio, tentando desviar-se dos passos mais apressados e distraídos dos transeuntes.
“Está aí desde ontem, não se mexe e não sai daí ……”, disse aquele interlocutor, olhando a gaivota ferida no chão. Nessa altura percebi a razão daquele súbito acordar, com vontade de tomar o pequeno-almoço fora: estava ali e fui para ali conduzida, para ajudar aquele animal. Tentei pegar-lhe, para ver se de facto conseguia mover-se ou não, mas perante as tentativas de manter o seu orgulho de ave intacto, com as bicadas que tentava desferir-me, liguei para o Parque Biológico de Avintes e “sim senhora, estamos abertos, pode vir cá trazer a ave, que nós tratamos dela”. Cobria-a com uma toalha como me aconselharam, metia-a na mala do carro e resgatei-a daquela morte anunciada num passeio da baixa, perante a indiferença de tanta gente que ali passou.
E de repente fez-se magia, com uma onda de enorme satisfação a percorrer todo o meu corpo, agradecendo ter reconhecido pela intuição o chamamento que me foi feito, para ser guiada até onde podia ser útil ao Universo.

Marta Sobral



domingo, 19 de novembro de 2017

Testemunho da Marta Sobral

Testemunho da Marta sobre o dia 18 de Novembro




Hoje senti uma estranha e forte inspiração e não me consegui deitar sem enviar esta mensagem e o meu contributo para a nossa obra-prima.

O tema de hoje também me levou a revisitar a mensagem do Robert Happé que anexo, que acho que, com a simplicidade de tudo o que é puro e genuíno, consegue resumir o que eu gostaria de dizer sobre a Gnose, a sua busca, abrangência na contínua busca da nossa superação na vida do dia-a-dia: buscando o Divino que há em nós.

Foi um dia memorável, de uma energia poderosa, que sinto ser cada vez mais necessária, face ao que muito se avizinha, principalmente para um país que esqueceu a responsabilidade do seu Akasha Ancestral, como oportunamente Kryon nos veio lembrar: e estou certa que a omissão dessa consciência e o desvio da missão inerente a esse Akasha que transportamos, só pode ser consciencializada e superada pela única via que o Ser Humano conhece para assumir o papel que veio cá desempenhar, ou seja, o sofrimento, que o faz retirar o seu foco da matéria e da existência egoísta. Infelizmente, para a maioria das pessoas, o sofrimento e a dor é a única via que conhecem para despertar de um estado egoísta, centrado no ego, no umbigo pessoal e da espécie.

Um Xi coração,

Marta




Bem-hajam, gratidão



Estimados Colegas

Mais uma Demanda vivenciada, porque já não podemos dizer que estamos a partilhar conhecimentos, a realidade já vai mais além, estamos a vivenciar cada Demanda numa intensidade reafirmativa dos benefícios deste processo de crescimento a que nos dedicamos.
Foi uma tarde intensa, em que degrau a degrau tocamos levemente as dimensões da Gnose,  laica cientifica filosófica,  e também a personificada nos sentires da cada um. Muito grata à unidade que somos que se expressa nesta realização e dos desafios em perspectiva de realização
Tivemos ainda a dádiva de escutar a confidência  de um nosso colega, profundamente tocante, sobre a experiência astral que ele teve com o sofrimento das entidades da fauna e flora não só nas recentes tragédias ocorridas em Portugal, mas também com outras formas em que o homem explora e destrói as mesmas. Os sinais ocorridos na sala levam-nos a uma profunda introspecção e assunção da nossa co-responsabilidade por acção ou omissão, e ao compromisso de contribuirmos para a transcendência das mesmas pelo nosso próprio comportamento ecológico individual, familiar, social.
A próxima Demanda do EU ficou agendada para o dia 20 de Janeiro à hora habitual, o tema será : 

"Amar a morte por amor à vida e sentido da mesma"

e será apresentado pela nossa colega Marta

Abraço, pleno de gratidão e Fé

Testemunhos - Zé Manel Franco

Testemunho do Zé Manel sobre a tarde de 18 Novembro

Bom dia 


Depois de um soninho retemperador de 11 horas cá estou para caminhar no novo dia.
A tarde de ontem foi fantástica.
Ter  a oportunidade de estar naquela cerimónia em que foi reconhecido o seu trabalho na arte de bem escrever e de seguida a nossa Demanda, tudo se conjugou para que nada ficasse por se concretizar e  até a mim me foi dada   a oportunidade de expressar e partilhar aquilo que me ia na Alma já há alguns dias e que precisava de o fazer no sítio e com as pessoas certas.
Quero agradecer-lhe a si e a todos os companheiros de ontem a partilha, o reconhecimento e o sentimento que todos tiveram e que a cada vez mais cada um de nós pense que as nossas florestas também são seres vivos, que partilham este Mundo connosco, que nos dão tanta coisa boa e que no nosso dia à  dia vamos esquecendo de lhes dispensar alguma gratidão por isso.

Um dia muito bom 
Beijinho

Zé Manel

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

É premente Cultuar a Saúde

  


A condição normal do ser humano é ser saudável e não, ser ou estar doente.
O estado de saúde está totalmente interligado com o estado de harmonia do nosso Corpo Holístico (físico - energético – emocional – mental – espiritual)
Por séculos a evolução do homem decorreu em harmonia perfeita com os ciclos da natureza. Ao longo das eras, e em quase todos os povos existia a crença na vida para além da vida, e na consequente compreensão e aceitação da transitoriedade da mesma.
Vivia-se a vida e aceitava-se a morte como um ponto de partida para um novo ciclo que sabiam ser o desfecho natural de qualquer forma de vida.
Num ponto não muito longínquo deste já longo caminho da história da humanidade, um enorme peso se abateu sobre os ombros do homem, e que envolveu a civilização, principalmente a ocidental, numa densa capa de negativismo e desresponsabilização. 
A compreensão das leis da Natureza e do Universo foram banidos da sociedade na mesma altura que o respeito pelo princípio feminino foi forçosamente extinto e substituído pelos métodos antinaturais que se vão implementando.
A erradicação de formatos de vida condizentes com a natureza, a abolição da fraternidade, do respeito pelo sentido sagrado da vida, levaram o ser humano a uma segunda “queda”, ou pelo menos a um grande trambolhão. Outras “divindades” se geraram: a ganância, e o poder que derivam em tudo que consideramos como mal.
E entre estas duas poderosas vertentes da “civilização” as pessoas foram perdendo o sentido da harmonia plena, que se alcança pelo elevar da consciência, e na veracidade da forma de viver a vida.
Como desarmonia gera desarmonia, nessa procura pela recuperação da saúde dá-se um fenómeno peculiar, em menos de dois séculos, cria-se uma das maiores indústrias do mundo, o gigantesco negócio das drogas químicas (para a recuperação da saúde).
A ilusão da saúde compra-se e vende-se no grande mercado global, onde, até os guardiões do saber ancestral (terapias naturais) já têm lugar. Como em todo o negócio, para que possa florescer, é preciso que exista quem consuma o produto que se fabrica ou vende. É o básico princípio da oferta e da procura.
Nos dias de hoje somos literalmente bombardeados e por todos os meios de informação, com a venda de uma panóplia de "remédios, terapias, curas", com a inerente mensagem subliminar, de que precisamos daquilo para viver bem e sermos felizes.
Ou seja, induzem-nos a acreditar que somos maioritariamente doentes.
Permitimos que fosse instalado, não o culto da saúde, mas sim, o culto da doença.
O marketing é tão vasto e agressivo que se desacredita a si próprio. A mensagem subliminar é tão intensa, que há pessoas que se sentem culpadas por dizerem que não tomam remédios de nenhum tipo.
Àqueles a quem chamamos guardiões do saber ancestral, lembramos que quanto maior o conhecimento maior a responsabilidade.... quem tem conhecimento apenas pode ajudar a que os outros encontrem a cura em si mesmos e nunca tornar esse conhecimento artigo de mercado.
Permitir que outro ser fique dependente de nós, do nosso interesse, ou da nossa energia, ainda que sob a denominação de cura, é de foro cármico.......
Está também na hora de recuperarmos o nosso direito natural e divino, a um perfeito estado de saúde. Como tópico de reflexão deixamos alguns pensamentos.
Saúde é :
- Encontrar por empatia, e implementar no nosso dia-a-dia uma filosofia de vida que nos eleve ao SER, pela compreensão de que espiritualidade é inerente a todos nós, e que devemos vivenciar o Caminho de Retorno, pela expansão e maturidade consciencial.
- Mudança radical e profunda nos conceitos sociais, onde a justiça impere com condições e horários de trabalho equilibrados.
- Implementar uma real ecologia sustentável, que o ar que respiramos, o alimento que consumimos, volte a ser puro.
- Reencontrar no nosso âmago a essência duma fraternidade sentida, e vivida, nada nos dá mais saúde que a doação, a partilha, o bem-estar do outro.
Para tudo isto poder ser concretizado, uma condição é essencial:
Educação/Conhecimento/Fraternidade
A única base real duma sociedade evolutiva é a educação, aberta, abrangente, compassiva, além dos básicos, materialistas, e racionais conceitos  hoje usadas.
O conhecimento d`Alma afasta as trevas e o obscurantismo, o medo e a ganância.
Que cada Ser encontre em si mesmo a Centelha Divina que o compõe, e que esta nos conduza a um novo paradigma vivencial, no rumo a um Novo Mundo.


Maria Adelina

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Sincronismos - La Belle Verte

Amigos
Recebi algumas questões sobre a postagem feita hoje cujo título é "Os Veículos Incorpóreos" e lembrei que uma boa forma de completar a mensagem de ontem seria apresentar-vos este filme cujo Link envio para que o possam ver com calma e muita atenção aos pormenores do mesmo.
Encontrei este filme já há uns anos e logo na altura me impressionou, curiosamente, cada vez que me lembro e quero vê-lo tenho que procurar porque está sempre num servidor diferente e passo a explicar a razão. 
Este filme foi feito em 1996 e está qualificado como "comédia", e agora vem o estranho da questão, este filme logo após as primeiras apresentações começou a ser PROIBIDO por toda a Europa e penso que mais ainda fora da Europa.
Porquê? Tenho a certeza que ao verem o filme  encontrarão as razões, e ainda que tenha cenas cómicas, acreditem que é tudo menos uma comédia e por isso foi proscrito e por isso recomendo que se sabem como tentem baixar e guardar o filme porque sempre que o nível de procura do mesmo aumenta o servidor é obrigado a apagá-lo. Tirem as vossas próprias ilações ainda em paralelo com a mensagem enviada ontem.
Este é ainda um alerta para várias coisas que mantêm a humanidade cega, prisioneira, aqui e agora no nosso dia-a-dia, mas que daqui a alguns anos e conforme a evolução da consciência de unidade, nos horrorizarão. Se alguém tem dúvidas de que existe um governo sombra mundial reflictam o porquê da proibição deste filme…

Segue o Link do filme La Belle Verte





Os Veículos Incorpóreos - Premente o seu desenvolvimento



Recados do Céu

Os Veículos Incorpóreos

É muito importante desenvolver e equilibrar os Veículos Incorpóreos dado que os veículos físicos, são cada vez mais difíceis de calibrar nas condições planetárias actuais e nas que se aproximam.
Torna-se premente desenvolver a pacificação do corpo emocional, a lucidez do corpo mental, a incrementação de toques energéticos no corpo etérico, o equilíbrio kundalínico, adquirir o conhecimento anatómico do conjunto de corpos áuricos. Só pelo inteiro conhecimento de quem somos podemos fazer frente à crescente desarmonia planetária.
As ferramentas estão e sempre estiveram connosco, estudo, integração do mesmo, foco e escolhas dos envoltórios energéticos que nos permitimos usar na frequência evolutiva, ou quando não, somos por eles  contaminados a cada dia. 
A hora é de trabalho intenso, a bem da humanidade da qual fazemos parte.

A.

1 de Novembro 2017