quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Natal

 
"Festejar o Natal é prepararmo-nos para fazer nascer o princípio cósmico do Cristo na nossa alma, pois o Cristo, que é um princípio cósmico, pode nascer em nós como nasceu em Jesus.
O nascimento de Jesus foi é certo um acontecimento histórico da maior importância, mas não se deveria ter insistido tanto nesse acontecimento com a convicção de que Ele mudou o curso da história : o nascimento de um ser humano num determinado momento não muda grande coisa, se fosse suficiente o facto de Jesus ter nascido há dois mil anos, porque  é que o Reino de Deus ainda não veio à terra? As guerras, as fomes a miséria, tudo isso deveria ter desaparecido. As verdadeiras transformações só podem ser trazidas por um grande número de seres, que fizeram do nascimento de Jesus um acontecimento espiritual: o nascimento do Cristo do Cristo neles. Poder-se-á dizer que o nascimento de Jesus mudou verdadeiramente o curso da história quando os cristãos forem capazes de se manifestar por toda a parte como portadores da Luz e da paz."

Mestre, Omraam Mikhaël Aïvanhov 

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Postal para Jesus




 
Antes mesmo de caminhar
balbuciei Teu nome
imitando a voz dos Avós

Na voz rouca da catequista
tinha outro som que me obrigava
a dizer “presente”

Memorizando a doutrina percebi
que o Teu, era meu nome também

Já na escola, suprimiram-Te
dois nomes próprios eram bastante

Nas freiras do colégio reencontrei-Te
P`la ordem do Sagrado Coração de Jesus

Nas voltas da vida oficializaram-Te
Em documentos e outros que tais

Depois… Lembras o nosso reencontro?
Eu? Como posso esquecer? Se foste
padrinho de meus filhos ao nascer,
e à Tua Santa Mãe consagrados

Sabia-os seguros no que desse e viesse
E nada Te posso apontar, lá estiveste
fortaleza, consolo, e  bastião
nas provas da vida, nos saltos de Fé

“Amor com amor se paga” diz o ditado
No silêncio da prece a Ti dediquei
Cada um dos filhos dos filhos
E todos que deles virão

No seu nome não levam o Teu
(Sabes, as normas…)
Mas levam meu sangue
Que desde sempre é o Teu

Abençoa-os, e que Tua Sagrada Bênção irradie para todos os Seres Sencientes


De Jesus, Maria Adelina

 
Um Santo Natal para todos vocês.
Que o amor nos conforte o espirito e que a paz nos tranquilize a alma.
Gratidão Mestres...

Gratidão a Ti...
 
Fernando Teixeira

sábado, 21 de dezembro de 2019

Reflexão



Desejo um Santo Natal e um feliz ano novo a todas as amigas e amigos, partilhando uma reflexão que poderá ser interessante neste tempo de balanços vários.

 Dentro de todo o Ser Humano existe um portal, que pode ser entendido como um acesso ou uma conexão com o Divino, por onde o Divino recolhe os frutos de uma experiência existencial, de uma centelha divina sobre o plano da matéria. (todos nós)

Esta via de comunicação não é de sentido único como tantas vezes ensinado, mas antes uma ligação ativa
e bipolarizada onde as experiências, vivências e sentidos do Ser Humano chegam como uma extensão do Divino, de forma a possibilitar o equilíbrio e a harmonia entre todos os elementos, inclusive a sobre a matéria e sobre o Ser Humano se processar.

É assim que a natureza e nós parte integrante da natureza somos afinados, por esta via do que sentimos e como escolhemos sentir.

É consequentemente importante o controle sobre a oportunidade de fazer de nós, uma experiência o mais genuína possível do que percecionamos que o divino É.

Não só o divino toca os humanos, como os humanos tocam o divino. O canal é a existência, a tua vida. Vê o que queres, como queres com a tua vida, para que o fluxo do divino em ti seja suave, e não algo que perceciones como imposto para teu bem superior.

Graças a Deus.

Se cada um de nós pegasse no tipo de amor que nutre por seus entes queridos exclusivamente e o ampliasse por todo o mundo, o mundo sim, estaria a salvo.

Bem hajam!

Filipe Amorim

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Gratidão



Queridos amigos.

O Arranjo de flores do nosso 11ºEncontro de Reiki, que decorava a mesa no local que seria da nossa querida Mestre Adelina, foi entregue a Nossa Senhora da Boa Nova. 
Foi um gesto lindíssimo da parte das nossas queridas amigas, Anabela e Áurea, no termino do nosso gratificante, Encontro de Amigos.

Gratidão, Nossa Senhora da Boa Nova,
Que estas flores cheias de amor
Confortem teu coração. 
 
Gratidão a todos Vocês... 

Abracem e amem mais 

Fernando Teixeira

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Gratidão, Gratidão, Gratidão...





Sentado na confortável nuvem,
Que acolhe minha velha alma. 
Fico entre o céu e terra,
Que me liga e acalma.

Gratidão pela maravilhosa tarde do nosso 11º Encontro de Reiki.
 
Gratidão a todas as Mães, do Coração, que nos deixam na alma o amor o carinho e a proteção. 
Gratidão a cada um de vós, pela presença, pela amizade, pela partilha mais intima do vosso Eu.
Gratidão a todos os colegas que com coragem e amor, realizaram a vontade da nossa querida, Mestre Maria Adelina, Mãe do Caminho do Coração de todos nós.
Gratidão, Anabela, Áurea, Jorge pela magnífica entrega na organização deste Encontro, que deixou nossa querida Mestre felicíssima, lá no Universo, no "Nosso Lar ".
Gratidão a todos pela vossa presença, partilhas, sorrisos, lágrimas, carinho, amizade, abraços, amor, compaixão e acima de tudo, Gratidão à vossa vontade, de estar presente onde o vosso coração sentiu que deveria estar. 
Gratidão, é a palavra que melhor descreve o sentimento que será muto-o, este sentimento que nos inunda, uma palavra tão pequena, que extravasa a imensidão de tantos sentimentos. 
O nosso 11° Encontro de Reiki, foi um encontro muito especial, número, 11 número "Mestre" tão mimoseado pela nossa querida Mestre Adelina. 
11°, talvez o, 10° e o 1º de um novo início, um novo recomeço para todas as Mães e toda a humanidade. 
Lembrem-se com carinho, de todos os momentos especiais que viveram, e facilmente compreenderão que vale a pena cá estar, nem que seja... 
Só por hoje...
O resto, é o que cada um de nós, quiser completar.
Sinto uma enorme Gratidão, por vos ter encontrado pelo Caminho do Coração da nossa querida Mestre Adelina, que não terminou, apenas iluminou outros caminhos, e antes de partir, sorrindo, deu um abraço no coração de cada um de nós, olhou-nos nos olhos com o seu olhar brilhante, sentou-se na estação e disse:
Então!? 
Coragem! 
 
Gratidão a Ti...
 
Gratidão a todos vocês...
 
Abracem e amem mais.
 
Fernando Teixeira
 

terça-feira, 26 de novembro de 2019

2019 Ano de Regeneração




Fazendo uso da regra de Aristóteles “Cada um receberá em conformidade com seus méritos ou necessidades”, esta afirmação aparentemente simples, é na realidade a promessa celeste de que cada um recebe a cada momento as alfaias devidas, não para sua autocomplacência, mas para sua regeneração.

“Cuidado com o que pedes, pode ser-te concedido”, por vezes, o que parecem ser respostas a desejos e almejos, são ferramentas probatórias, códigos, que apenas a consciência superior pode decifrar. Nunca uma benesse divina servirá de “prémio” ao desejo do ser. Estas, têm como meta o plus–ultra do ego, na reposição da harmonia entre as almas envolvidas. Porque toda alma faz parte de um grupo, de uma família de almas, onde cada uma é, o suporte ascensional das outras.

Quantas vezes fazem-se vivências simultâneas, nas mais variadas frequências vibratórias. O ser holístico absorve do subconsciente (Akasha) a radiação predominante que vai impregnando os diversos corpos dimensionais.
Aquilo a que é dado chamar de expansão ou maturidade consciencial, nada mais é que fazer uso dos três Tês:

-Transferir – de forma gradual o acervo para o plano do mental superior
-Transmutar – reconhecer, trabalhar e curar as feridas da alma
-Transcender – para o plano búdico ou espiritual (o ser regenerado, renascido)

A receita que permite a transcendência deste estágio é a simplicidade. É o despir todas as capas e máscaras, formadas pelo orgulho, preconceito, complexos, insegurança, medo. É o permitir a emersão da criança interior, doce e purificada, e tal como proclamou o Mestre, “nascer de novo, da Água e do Espírito”

Maria Adelina

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Ecologia Espiritual


 A Preservação/Expansão do Espírito em Nós


Ao considerarmo-nos donos e senhores da Terra, arrogamo-nos o direito de a saquear a nosso bel-prazer. A destruição por de mais evidente no solo, na água, no ar, e em todas as formas de vida, é uma consequência da violência presente nos nossos corações. Esquecemo-nos de que nós próprios somos pó da Terra, de que respiramos o seu ar, e de que recebemos vida das suas águas.
Papa Francisco

 

Será que poderemos lidar de forma eficaz com a verdadeira natureza da tragédia ambiental se o fizermos de uma perspetiva puramente política, económica, ou até ecológica?

Pronunciei-me claramente em tempos acerca da necessidade de reconhecer que a crise ecológica era causada por um sistema económico que assentava no pressuposto de um crescimento infinito num planeta finito, e que quaisquer soluções para essa crise passavam por uma mudança de sistemas e por uma nova economia.

Mais recentemente, porém, a minha atenção desviou-se dos sintomas externos, por reais e graves que sejam, para a perceção de que o nosso problema não é só um problema de sistemas, mas também um problema espiritual, causado por uma mundivisão que dessacraliza e reduz a Terra a matéria inerte. Uma tal mundivisão não pode dar origem a verdadeiras soluções. Acredito que, enquanto não enfrentarmos os pressupostos das nossas crenças e atitudes em relação à Terra, não poderá ocorrer qualquer mudança real.

Tal como afirma o cientista David Suzuki, “O movimento ambiental falhou porque, embora tenhamos agora leis que protegem o ar, a água, espécies em vias de extinção e milhares de hectares de terra, não mudámos a forma como as pessoas veem o mundo.”

A ecologia espiritual é uma área de saber emergente que conjuga o ambientalismo com uma consciência das raízes espirituais da crise ecológica. A ecologia espiritual vê a Terra como uma totalidade viva, interligada e sagrada. Inspira-se e alicerça-se nos ensinamentos das tradições religiosas, da sabedoria indígena e do novo paradigma científico, que nos mostram, sob formas atuais e antigas, a unidade e interdependência de tudo o que coexiste no seio da teia da vida.

No ano passado, um índio Lakota da nação Sioux, Tiokasin Ghosthorse, partilhou connosco, no Centro para a Reconciliação e a Paz de Sta. Ethelburga, a cosmologia e mundivisão do seu povo. “Não seremos nós a salvar a Terra. Será a Mãe Terra a salvar-nos,” disse, perante uma plateia estupefacta.

Com uma simples inversão de ponto de vista, Tiokasin despertou-me da minha enorme e inconsciente arrogância antropomórfica. Dei-me então conta de que a simples ideia de que somos nós que detemos o poder, a autoridade ou até a capacidade para “salvar a Terra” era uma consequência da mesmíssima mundivisão autocentrada que estava na origem do problema.  Uma mundivisão que se centra exclusivamente em “nós”, que nem sequer concebe a criatividade e a inteligência das outras formas de vida.

É óbvio que necessitamos de assumir a responsabilidade pelo ecocídio que estamos a criar e encontrar soluções para ele. Contudo, a mensagem de Tiokasin inspirou-me a pensar nos contornos que assumiriam as nossas respostas à crise se proviessem de uma atitude de profunda reverência, humildade e cocriação com a Terra.

De que maneira podemos praticar ecologia espiritual? A necessidade de escutar tem sido um tema recorrente na minha aprendizagem. Julgo que a nossa capacidade para escutar, para ouvir com o coração, é o que acabará por definir se efetuamos, de facto, a “mudança profunda” de que tanto necessitamos. Na sua mais recente Encíclica, o Papa Francisco alia a justiça ecológica e a social quando descreve de que forma a alteração climática tem um efeito mais devastador sobre os pobres. A arrogância endureceu os nossos corações e impede-os de ouvir “o grito da Terra e o clamor dos pobres.” De igual forma, quando lhe perguntaram o que podemos fazer para ajudar o mundo, Thich Nhat Hanh, líder espiritual budista e ativista pela paz, respondeu, “Precisamos de ouvir dentro de nós o som da Terra a chorar.”

Sinto que, só quando nos afastarmos dos factos e dos números e caminharmos na direção do amor, poderemos encontrar este nível de conexão e comunhão com a Terra, responder à verdadeira natureza da sua crise e efetuar mudanças reais.

 
Tenho estado a refletir na noção de “sagrado” e em como esse conceito se relaciona com o reavivar do sentimento de reverência pela Terra que muitos povos indígenas ainda possuem e que nós, mundo ocidental, perdemos. Sabemos que culturas que acreditavam na sacralidade de montanhas e florestas puderam viver de forma sustentável durante milhares de anos. Numa cultura como a ocidental, que encara as montanhas e as florestas como território a ser explorado e abatido, respetivamente, o maior desafio é saber como traremos de volta essa relação recíproca que só a perceção do sagrado permite.

 

Amrita Bhohi
21 Novembro 2016
(Tradução e adaptação)

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

65ª Demanda do Eu



Venho expressar a minha profunda gratidão pela tarde de estudo do passado sábado. 
Sinto uma enorme gratidão por partilhas de coração aberto, a libertação do Eu.
Durante as partilhas, todos nós fomos certamente sentindo alguma agitação. 
Após uma pequena reflexão, sobre essa mesma agitação, acredito que a "Ecologia Espiritual" tenha sido profunda, o que me leva a querer, que muitos de nós, tenhamos sentido uma pequena mudança, uma reciclagem.
Grato pelas vossas partilhas, muito ficou por dizer certamente, mas o tempo voa e como bem se lembram, a nossa querida Mestre Adelina, dizia muitas vezes que o estudo do tema começava no final da Demanda. 
Recordemos também a sua filosofia o seu rigor nos horários e na serenidade do decorrer da partilha, que ela tanto gostava. 
Grato Anabela, pelo esforço e dedicação demonstrada, antes e durante toda a apresentação. 
Quando chegamos e tudo está preparado e disponível, não podemos esquecer que um trabalho anterior proporcionou esse bem estar, alguém o fez, e é algo que passa muitas vezes pelo nosso olhar invisível. 
 
Gratidão.
 
Abracem e amem mais
 
Fernando Teixeira

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

11º Encontro Anual de Reiki



Confirmem a vossa presença até dia 25 de Novembro, para o e-mail: sendasdapaz@gmail.com, ou através dos contactos;

Anabela Queirós
Áurea Ribeiro
Fernando Teixeira

sábado, 9 de novembro de 2019

Ninguém se "salva" sozinho (a colaboração grupal)





Ninguém se salva sozinho

A maior preocupação dos humanos é adquirirem o que precisam para si e para a sua família. De vez em quando, pensam um pouco nos outros, mas é raro. Por isso, a sorte da humanidade não melhora: os humanos são egoístas, não pensam na colectividade. Crêem que basta resolverem as suas próprias questões para viverem em segurança. Ora, isto não é verdade.
Quer estejam conscientes disso, quer não, os humanos pertencem a uma coleticvidade e, se nessa colectividade ocorrem perturbações ou desastres, o seu bem-estar individual não está garantido. Por conseguinte, mesmo que dediquem todo o tempo a tratar das suas questões, na realidade estas nunca ficarão definitivamente resolvidas. Há sempre uns inconvenientes que podem surgir da parte da colectividade, e lá vem a ruína. Aliás, a História tem mostrado isso mesmo. Têm existido pessoas tão ricas e poderosas que, aparentemente, nada poderia atingi-las, mas ocorreram problemas na coleticvidade e elas acabaram por perder tudo, até a vida. Só a melhoria da vida colectiva pode pôr cada indivíduo em segurança e ao abrigo das necessidades. Por isso, compete a cada um substituir o seu ponto de vista limitado e egocêntrico por um ponto de vista mais vasto, mais universal: ele ganhará com isso, não apenas no plano material, mas também, e sobretudo, no plano da consciência.
A consciência desperta verdadeiramente no homem quando ele manifesta sensibilidade às noções de coleticvidade, de universalidade. Esta faculdade permite-lhe sentir que os outros são um prolongamento de si próprio. Aparentemente, é certo, cada ser está isolado, separado dos outros, mas, na realidade, há uma parte espiritual dele mesmo que entra na colectividade, que vive em todas as criaturas, em todo o cosmos. No momento em que essa consciência espiritual é despertada em cada um, ele sente tudo o que acontece de bom ou de mau aos outros como se fosse a si próprio e esforça-se por só lhes fazer bem, porque é a si que estará fazendo esse bem.
Assim, se frequentais uma Escola Iniciática para vos ocupardes unicamente da vossa própria evolução espiritual, isso prova que o vosso ideal ainda não é muito elevado. «Mas nós queremos salvar a nossa alma» – dirão alguns. Sim, salvar a sua alma é o que as religiões têm ensinado ao longo de séculos. Pois bem, isso não é muito glorioso, já não é tempo de estar preocupado em salvar a sua alma. O que imaginam as pessoas acerca da sua alma? Que valor, que importância tem ela, a "sua alma", face à multidão de criaturas e à imensidão da criação? É tempo de as pessoas pararem de se ocupar de si próprias e de pensarem também na alma dos outros; só então elas serão salvas! Senão, enquanto se ocupam da salvação da sua alma, isolam-se do resto do mundo. Mais ninguém conta: elas só pensam na sua alma! Mas isto não tem qualquer sentido e nem sequer é belo. Há que abandonar esta atitude.
Os espiritualistas devem renunciar a procurar apenas o seu bem ou a sua salvação pessoal e meter na cabeça o ideal da perfeição, compreendendo que essa perfeição não deve ser apenas para eles. Aperfeiçoar-se só para si próprio representa para um ser apenas cinquenta por cento da sua tarefa. A nossa verdadeira tarefa é aperfeiçoarmo-nos para nós mesmos e para os outros, a fim de sermos úteis ao mundo inteiro.
Mestre Mikhaël Omraam Aïvanhov

Dei por mim assim



De repente tudo muda... 
Nunca estamos preparados para abraçar desafios que desconhecemos.
Ainda ontem lamentava a monotonia, hoje lamento a ausência dessa tranquilidade. 
Quantas vezes preocupados com o que perdemos, desvalorizamos o que ainda temos. 
Viver hoje cada momento, alimenta a vida com outro sentimento.
Só por hoje... 

Abracem e amem mais. 
 
Fernando Teixeira
 
 

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

sábado, 2 de novembro de 2019

Só por hoje, bom dia!


Bom dia à vida!

Bom dia aos que comigo estão no caminho; bom dia aos que estão do outro lado da vida.

Bom dia, em especial a todos que me ensinaram a viver: família, amigos e professores (todos os que passam por nós ensinam qualquer coisa).


Recordamos, neste dia Santo, os bons momentos de alegria e Sabedoria.

Recordamos a nossa Mestre Adelina que sempre nos recebeu com um chá e nos deixava satisfeitos.


Assim, hoje e só por hoje, faço o convite com a Adelina, a todos os que queiram fazer parte da cerimónia do chá, silenciosamente e com este conto Zen de origem tibetana.


“ Viver o presente é um dos segredos do Zen.

Outra aproximação é o Cha-no-yu, a cerimónia do chá.

Os ingredientes são os seguintes:

-  local modesto e sossegado

-  apreciar o momento

-  trato agradável e tranquilo com os amigos

-  cuidado e amor dedicado à preparação do “elixir dourado”, o chá

-  contemplação de objectos simples e belos

-  silêncio


Imaginem um caminho isolado na montanha ou na floresta que conduz à morada dum sábio. É o pavilhão de chá. A sua arquitectura é simples, construído em madeira e bambu. Não se trata aqui de se opor ao tempo, de o desafiar com a irrisória eternidade de pedra, mas de se “unir a ele”. Entra-se numa sala com uma área modesta: cerca de nove metros quadrados (duas esteiras e meia), onde cabem à vontade três ou quatro amigos. Uma pintura Zen, um ramo de flores campestres como ornamentação. A lareira acesa, a chaleira de ferro redonda e antiga, o recipiente para a água, a colher de bambu, a toalha branca imaculada, as caixas de chá, as habituais taças tradicionais. O mestre do chá efectua os gestos rituais com eficácia, lentidão, cuidado e amor. A conversa flui, tranquila; fala-se de poesia, de história, ou de arquitectura. Suavemente, o leve ruído das vozes extingue-se, contemplam-se em silêncio as taças familiares, uma flor campestre, escuta-se ao longe o canto dum pássaro. O tempo suspenso, harmonia, serenidade.

No decurso dos séculos, o ritual complicou-se, foram ditadas centenas de regras referentes ao arranjo das flores, à maneira de verter o chá, etc., mas Rikyu, o mais célebre dos mestres do chá, relembrava:


O chá não é mais que isto:

Ferve-se a água

Faz-se uma infusão com o chá

E bebe-se…

É tudo o que é necessário saber.


Jorge
 

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Hoje...



Hoje acordei e lembrei-me de ti.
O dia acordou prateado como tu gostas. 
Quantas vezes te inspiravas com a chuva que descida do céu, cresciam deliciosos poemas regados com amor.
O brilho doce do teu olhar, iluminava as palavras, que desenhadas pelas tuas mãos, viajavam pelo Universo, tocando outros corações, iluminando outros olhares. 
Hoje não deu para te ligar, mas senti que estavas feliz, porque logo ao despertar, eu lembrei-me de ti.
Na verdade, sabes que todos os dias lembro-me de ti, mas hoje, quis registar esta minha lembrança e partilhar como forma de:

Gratidão a Ti... 
Abracem e amem mais. 

Fernando Teixeira

sábado, 26 de outubro de 2019

A imaginação é uma nascente.

 
 A vida é como uma nascente de água. 
 Vai crescendo pelo seu percurso e desagua no rio ou mar.
 Muitos chegam ao mar, á boleia de outros, alguns por si próprios.
 Mas se refletirmos bem, nem toda a água chegou ao mar, alguma ficou pelo caminho para alimentar o planeta, cumprindo a sua missão. 
 Na viagem pela vida, é necessária alguma imaginação.
 No interior de cada Ser, está uma pedra preciosa, e á medida que vai sendo polida, brilha com mais intensidade. 
 Que nunca nos falte a imaginação, para viver os desafios do dia a dia, com amor. 
 
 Gratidão Vida 🙏
 
Abracem e amém mais.
 
Fernando Teixeira 

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

O Estatuto do Homem

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Sobre Oração


Oramos pela vida e saúde dos homens de Paz no Mundo, Homens e Mulheres com missões dificílimas, de dação de esperança e de forte influencia contra a corrupção que assola o mundo e o mantém cativo na desgraça da injustiça. 
 
Louvemos estes inspirados irmãos e irmãs, desde os mais influentes, como Francisco Pai da Igreja Católica, Dalai Lama Pai dos Budistas, e tantos outros em suas respetivas importâncias, que movem o mundo com a força de suas Almas devotas, num mundo melhor para todos, mais justo, onde os indefesos não estejam à mercê de nenhum tirano, onde o único exercito ou militar à face da terra seja a serviço do Amor ao Próximo
Assim seja!
 
 
 Filipe Amorim.

 
 

sábado, 19 de outubro de 2019

De um mal sempre pode sair um bem.

 
Seja o que for que vos aconteça, deveis sempre tentar encontrar o seu lado positivo.
Por isso, perante as dificuldades, as doenças, os acidentes, pensai que desse mal poderá vir um bem e assim tudo se comporá. Dizei para convosco: «Porque não hei-de eu suportar alguns infortúnios se isso me traz certas alegrias?» Muitas pessoas conseguiram realizações magnificas graças ao seu sofrimento. Se não tivessem tido algumas dificuldades, nunca teriam realizado nada de importante, nobre, celeste.
Analisai tudo o que vos acontece e interrogai-vos acerca do que o mundo invisível espera de vós quando vos faz passar por dificuldades ou insucessos.
Se vos habituardes a olhar de forma diferente para os obstáculos e para os acontecimentos aparentemente maus, vereis que há algo a descobrir. Muitas vezes, a felicidade encontra-se onde menos a esperais... Quereis que ela se aproxime da ideia que dela fazeis, porém isso nunca acontecerá. Mas é preciso não perderdes a coragem, pois não estais sós, há muitos seres invisíveis que pensam em vós e que não param de vos instruir e de vos aconselhar.

Omraam Mikaël Aïvanhov 

F.T.

64ª Demanda do Eu "Transmutação"

Estimados companheiros de caminho

Venho expressar a minha profunda gratidão pela especialíssima tarde estudo de hoje. 
Nossa amada Mestre está felicíssima com a tarde de estudo que todos nós com "Gratidão" doamos de coração transparente. 
"Quanto maior o conhecimento maior a responsabilidade".
Lembrem-se do que diz nossa querida Mestre, o estudo é para continuar depois da Demanda, aliás é a partir desse fim, que se  inicia o processo de estudo e faz todo o sentido que o tentemos aplicar no nosso dia a dia. 
O Céu, brindou nossa humilde coragem com os 4 elementos da Natureza em tempo de festa, Terra, Água, Sol e Vento.
A nossa força de continuar, pelo caminho do estudo e conhecimento é semelhante à força da Natureza. 
E como tal, fomos brindados também com o arco-íris no final do nosso encontro, como o típico fogo de artifício no final da festa.
"Lindo, é tudo muito lindo", como diz uma colega nossa. 
Gratidão a todos vocês que estiveram presentes na "festa" e todos os que tentaram participar. 
Gratidão aos que se juntaram a nós pela primeira vez, e aos que sentem que podem estar presentes, para a próxima vez.
 
Gratidão a Ti...

Anabela, grato pela tua força e coragem.

Semana de muita força e paz. 

Abracem e amem mais 

Fernando Teixeira

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Minha querida Adelina,



Embora já não estejas aqui sei que estás num sítio bom, pleno de luz e bem estar, no plano do amor imenso, no plano da luz e da essência da energia, onde o bem estar é o bem comum porque os dois são o mesmo e isso é a plenitude total que tanto nos falavas.
O Samadhi que apenas sentimos por momentos sei que tu o sentes agora de forma permanente porque o nada é o tudo em essência, porque trata-se do Amor em essência.
Estás tão presente, contínuas tão viva em cada um de nós, sem a mágoa de te ver partir e mesmo quando a saudade aparece é pelo bem que deixas te em todos nós.
Sentimos falta dos teus mimos, dos teus ensinamentos e ralhetes carinhosos, da tua proteção, de que nos ajudes a encontrar o caminho mas isso é porque o nosso coração e a nossa alma continuam plenos de ti e continuarão a ouvir-te sempre, no íntimo de cada um de nós.
A tua dádiva é imensa e perdurará para além do tempo, porque minha querida Mestra, tu ajudaste nos a descobrir o melhor que há em cada um de nós e esse é um processo sem retorno.
Bem hajas por tudo e sempre

Graça

Mestre...

 
 
Vou procurando na tranquilidade do meu silêncio a melhor forma de falar contigo.
Nossa alma dança na paz com uma luz brilhante que inunda os sentimentos de felicidade em todos os instantes dessa conexão.
 Essa forma de música em movimento que se desloca com amor ao sabor do vento, por todos que a escutam e param para a sentir. 
Gratidão Vida, pelos desafios que nos iluminaram até ti, mãe Mestre Adelina. 
Que a luz divina nos escute e continue a ser o farol, o nosso porto seguro. 
A dor desaparece, vira amor e gratidão, pelo universo as cinzas voam em várias direcções, e de novo as estrelas brilham no interior de nossa velha alma iluminando o maravilhoso coração. 

Muita paz e gratidão 

Abracem e amem mais 
 
 
Fernando Teixeira
 

sábado, 12 de outubro de 2019

A Herança



Olá companheiros de caminho.

O Trabalho da nossa querida Adelina, será eterno. 
A nossa querida Mestre, confiou o seu trabalho em todos nós, que somos alunos da sua sábia Mestria. Ela deixou uma herança que está acessível a todos que dela precisam. 
O trabalho foi realizado com muita dedicação, estudo, coragem e amor. 
Todos nós, somos o Projeto Árvore, que ela criou e vamos continuar a desenvolver esse projeto e dar os frutos que dela vão surgindo. 
Visitem o trabalho que a nossa querida Adelina, nos deixou, e inspirem-se. 


Coragem para todos vocês, 




 
 
 
Abracem e amem mais.
 
 
Fernando Teixeira

É Preciso continuar a trabalhar.

Partilhas do Filipe,
Venho transmitir-vos uma mensagem recebida, resultante de uma animada conversa numa noite destas com a nossa Mestre, e que é dirigida a quem esteve mais próximo dela neste último ano:

- esta doença foi a prova de vida que ela escolheu para desenvolver a capacidade de comunicar para além da escrita, da fala, e até do toque que ela tão bem dominava;
- ela vai continuar a estar connosco mas nessa comunicação superior entretanto desenvolvida e que nós todos adquirimos e temos de aprimorar (telepática, espiritual,...);
- para isso é necessário que nos libertemos de sentimentos de tristeza, de saudade e de apego que nos acompanham, de forma a que o canal de comunicação fique liberto para ela poder continuar a dar as suas "instruções" de trabalho. Sim, porque vamos precisar de continuar a trabalhar em tudo o que ela já começou e que tem por objectivo o crescimento e desenvolvimento espiritual e pessoal;
- ela vai continuar a estar connosco e dar as suas instruções e conselhos assim estejamos disponíveis para a ouvir no nível a cima, no entanto, fica já a dica: É PRECISO CONTINUAR A TRABALHAR, não desistir nem baixar os braços.
 
Filipe Amorim
 
 
F.T

sábado, 28 de setembro de 2019

O meu Sol



Não tem a limitação das horas
Ou a lonjura intransponível
Que nos protege quando irradia

A chuva não o embacia
Nem brinca à cabra cega
No eclipse da lua

Este, o meu Sol
É o reflexo do que vejo
Num qualquer entardecer
Onde se conjuga em mim
O casamento alquímico
Da sublime intenção 
Com mãos geradoras
Pontilhadas aqui e ali
P`lo ouro das auroras boreais
Manto, a tantas mãos bordado
Que aconchega e aquece
O menino Deus
Que adora adormecer
Nos nossos corações

         
 A.

F.T.




A morte é um dia que vale a pena viver!

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Gratidão a Ti...


Sempre, terás um
carinho especial no nosso coração.
 
Gratidão pelo Ser
maravilhoso, que todos
nós tivemos o privilégio
de reencontrar.
Gratidão pela excelente
pegada, que tatuou
nossas almas, com teu conhecimento
luminoso, despertando nossos corações, na
consciência do amor Divino. 
Gratidão pelas partilhas, pela coragem,
pela fraternidade, pelo amor, pelo teu 
sorriso e tua amizade.
Gratidão pelo sentimento de paz e amor,
que tranquiliza nossa alma, na tua partida para
outra dimensão, vida para além da vida.
 
Até breve, querida e amada Mestre Adelina.
 
Gratidão...












 
 
Fernando Teixeira