segunda-feira, 31 de julho de 2017

Fábulas Mestras



Os Midas existem e são muito úteis.

As fábulas são e sempre foram muito além dum entretimento ou meio para adormecer as crianças. Nas entrelinhas de cada fábula existem lições profundas para todas as idades.
Há dias uma educadora confidenciava-me a sua enorme dificuldade em lidar com um jovem que tinha o complexo de Midas. Há anos que não lembrava desta conhecida fábula mas esta observação promoveu uma reflexão que foi ao encontro duma questão que me é colocada amiudadas vezes, e que conforme a expressão de cada um, diz mais ou menos isto: “Havendo a consciência individual de repetição de padrões em comportamentos que causam dano a outros porque é que as pessoas os repetem?”
A resposta a esta questão daria uma longa dissertação pela triangulação: Carma – Patologia Mental – Imaturidade Consciencial, pelo que a deixaremos para data mais apropriada.
Hoje apenas aponto para a vertente da reflexão compassiva de que os “Midas”, (aqueles que estragam tudo o que tocam) existem, e são muito úteis!
Por via de seus débitos cármicos, são contemplados com a maravilhosa oportunidade de servirem de degrau de ascensão àqueles a quem “tocam”, porque em todos os momentos, e em tudo, mais que a acção que nos é dirigida, a validação da nossa Consciência é a nossa RE _Acção ao facto.
Quem senão os “Midas” deste mundo nos permitem marcar a diferença, a não retaliação, a conquista do bálsamo da paz? E expressar gratidão ao Universo, porque o mérito cármico que possamos já ter alcançado aliado ao trabalho consciente do dia-a-dia nos permeia com a enorme bênção da escolha, opção,  que os “Midas” não têm.

Sejamos Compaixão

Maria Adelina


domingo, 30 de julho de 2017

Sobre os amores da nossa vida, vivos ou mortos




Passados uns anos, todas as recordações são metafísicas.
Rita Ferro






Esta frase lida algures, foi ensejo para este quase suspiro em forma de prece:

Abençoados sejam

– Todos aqueles cujo nome amplie na nossa alma as boas vibrações
– Aqueles que pelo exemplo deixado sejam nossa inspiração
– De quem o rasto de  ternura seja suave brisa que seca nossas lágrimas
– Aquele cuja marca tenha sido a de mestre, em cada lição que é a vivência do amor
– Todo aquele cuja recordação seja plena de doçura e paz
– Aquele que no centro da confusão do mundo, nos faz recolher, em eflúvio de amor e prece

Que a Santa Mãe, e na hora derradeira, 
nos livre da carga amarga do desafecto, e da dor provocada ou recebida.
A mais alta graça que podemos receber quando partimos para a dimensão da verdade, é a lembrança carinhosa, a oração sentida, dos amores da nossa vida.

Amém

A.

30 Julho 2017




sábado, 29 de julho de 2017

Bem-hajam


Dia Inesquecível
onde cada coração brilhou

Muito grata a todos por me permitirem servir

Gratidão
Gratidão
Gratidão



sexta-feira, 28 de julho de 2017

A Ti



TERAPIA vem de THERAPEUEN, palavra de origem grega e que significa INICIADO                      (aquele que busca o conhecimento)
Quando há uns anos aceitei a incumbência de guiar pessoas pela via do Reiki, fiz a intenção, e acredito que esta se tem concretizado, que mais que formar terapeutas, muitos daqueles a quem tive a honra de abrir o Portal do Caminho do Coração, são hoje, INICIADOS, a quem reverencio com todo o meu amor, respeito e gratidão.

Namastê 

Maria Adelina


sábado, 22 de julho de 2017

Há dias assim...22 de Julho 2017



Há dias assim em que temos a graça de num formato de plena lucidez vivenciarmos um Salto Quântico



Hoje, e em mais uma Demanda do EU  foi uma dessas experiências que nos renovam a esperança - nos orientam a vontade - dão extensões aos nossos braços para um cada vez mais aprimorado trabalho de entre-ajuda em prol do conhecimento, única via à libertação dos seres.
Num especialíssimo dia 22 (duplo 11),   foram também 22 as  nítidas auras que preencheram a sala abraçadas pela luz a rodos que entrava pela janela.
Um tema primorosamente apresentado e assim mesmo debatido, expandiu os filamentos do ADN dos presentes, fenómeno perfeitamente sentido na radiância grupal.


sexta-feira, 21 de julho de 2017

Testemunho sobre a questão: Vale a Pena? - António Mendes



Boa tarde.

Agradeço a Amiga Marta o tema colocado que me faz recordar que muitas vezes o nosso sofrimento vendo quem AMAMOS perdemos a coragem e desejamos que seja apressada a partida desse SER na maioria dos casos pela nossa fraqueza em assistir a sua partida. E realmente não fosse o gatinhar nos temas espirituais me tenha permitido curar uma ferida que durante cerca de 25 anos me pesava na consciência. Obrigado porque ao ler senti-me em PAZ com esse meu passado, sem nenhum incómodo na atitude que nessa altura era para mim a única que conhecia. Que Bom ter pessoas a escrever temas com esta profundidade de ALMA.

OBRIGADO

António Mendes


Testemunho sobre a questão: Vale a Pena? - Marta Sobral



A propósito deste tema, (Vale a Pena?) ajudou-me muito a doutrina Espírita a encontrar respostas, bem como para a questão da Eutanásia, pois acho o argumento da importância do “último suspiro” de um espírito muito convincente. Isto sem condenar a tendência de muitas pessoas de perante o sofrimento de um ente querido colocarem a possibilidade de se por termo a uma vida, face ao sofrimento da fase terminal. Também eu já passei pela dor de ver a pessoa que mais amei na vida na cama de um hospital sem qualquer esperança e ver a sua morte como uma bênção, por lhe ter posto termo à dor. E enquanto ela não chegou, desejei-a conscientemente e, na altura, se estivesse ao meu alcance e se me fosse colocada a questão, teria dito aos médicos para porem termo àquele sofrimento sem esperança.
Hoje penso de outra forma. Desde logo, e recuando de uma forma honesta e sincera mais de 20 anos atrás à cama de hospital onde estava o meu avô, é  verdade que era sincera quando desejava que não queria que ele sofresse devido à doença, assim pedindo a Deus que o levasse. Mas havia também um desejo egoísta: era-me insuportável a mim sentir aquela dor e era ao meu sofrimento que também queria por fim. Hoje sinto que mais importante do que concentrar-nos o nosso querer na morte que alivia, é pormos todas as nossas forças no alívio desse sofrimento e por todos os meios que tenhamos ao nosso dispor. E isso é muito mais difícil do que desligar uma máquina, pois em última análise não é o sofrimento de quem está doente que é difícil de suportar, mas o nosso de assistirmos impotentes àquela situação.
Mais do que no Reiki, foi na doutrina espírita que encontrei respostas a estas questões, que me fizeram sentir que vale sempre a pena tudo fazer para aliviar a dor até ao último suspiro, que há-de chegar na altura certa, embora não condene e tenha toda a compaixão para quem, em situações extremas, sinta que o único alívio possível é simplesmente pôr-lhe termo, abreviando a morte.
Mas não consigo deixar de pensar no argumento decisivo do espiritismo, que assenta na importância redentora do “último suspiro” de um espírito perante a morte, que está patente em muitos textos como neste: Comunicação feita pelo Espírito de S. Luís na cidade de Paris, no ano de 1860, durante a elaboração dos livros da codificação Espírita por Allan Kardec.

“Mesmo que vocês pensem que o momento final do moribundo tenha chegado, ninguém poderá dizer com certeza que sua hora terá chegado. Quantas vezes a ciência médica terrena não já se enganou em previsões de dias de vida para um moribundo?
Disse também São Luís: Existem muitos casos, que com razão vocês podem considerar desesperadores. Mas, se não existe nenhuma esperança de retorno definitivo a vida e a saúde, vocês já não viram incontáveis exemplos de que, no momento de dar o ultimo suspiro, o doente se reanima, recobra sua lucidez por alguns instantes? (nós conhecemos como a melhora da morte).
Pois bem, disse mais São Luís: Essa graça que lhe é concedida pode ser, e é em muitas das vezes, da maior importância, pois vocês ignoram os pensamentos que o espírito de um doente agonizante pode ter nos momentos finais da sua agonia e ignoram os muitos tormentos de sofrimentos futuros, que podem ser poupados em um minuto a mais de vida, quando o doente tem os seus momentos de arrependimento. Aqueles instantes podem ser o momento da redenção do espírito e da sua consequente salvação!
As pessoas materialistas só vêem o corpo e não dão conta, de que suas almas, não podem compreender estes momentos e suas consequências. Mas o Espírita, que sabe o que acontece após a morte, conhece (ou pelo menos deveria conhecer) o valor do último pensamento.
São Luís nos esclarece também: Devemos suavizar tanto quanto pudermos os últimos sofrimentos, mas jamais pensar em encurtar a vida, que seja por apenas um minuto, pois este minuto pode poupar muitas lágrimas no futuro de todos nós”.

Tenhamos nós, não a pessoa doente, força e capacidade para aguentar a chegada da sua hora.

Marta Sobral


sexta-feira, 14 de julho de 2017

Questão: O que é essa tal Consciência de que tanto falas?





Recentemente colocaram-nos a questão acerca do imoderado uso do conceito “consciência” e os seus “graus”, e qual o significado que esse conceito tem para nós.
Numa tentativa de resposta esclarecedora, fizemos uma retrospectiva da essência destas partilhas que nos últimos 12 anos cruzam o ciberespaço. Concluímos, e reafirmamos, que a expansão gradual da consciência é o suporte evolutivo que determina o “ponto” de acesso ao pleno reconhecimento e usufruto da via espiritual da qual todos viemos, e para onde todos caminhamos, sendo essa, a busca primordial do homem.
Inglório e repetitivo seria reportar os milhares de mensagens onde de forma clara, se exemplificam as veredas desse caminhar. Impressas, editadas, postadas em diversos locais, distribuídas de mão em mão, entregues na forma verbal, estão, e estarão sempre  disponíveis, livremente, e inteiramente actualizadas, nos seus conteúdos para este “agora”.
Mas querendo deixar respostas além do nosso ponto-de-vista fomos buscar apenas algumas Àqueles Seres  que também fazem parte da nossa inspiração…sábias, fiáveis, no entanto tão mal compreendidas e ainda menos aplicadas…quer nos seus respectivos tempos, quer nos tempos actuais…

Consciência
“ Ama os outros como a ti mesmo - Não faças aos outros aquilo que não gostarias que te fizessem a ti!”
Yeshua Ben Josef –  Um Christus

“Somos o que pensamos e consequentemente o que dizemos. Tudo o que somos surge pelos nossos pensamentos. Com os nossos pensamentos, fazemos o nosso próprio mundo”
Sidharta Gautama – Um Buda

“A covardia coloca a questão: É seguro?
O comodismo coloca a questão: É popular?
A etiqueta coloca a questão: É elegante?
Mas a consciência coloca a questão: É correcto?
Martin Luther King– Um Visionário

E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas temos de o fazer porque a nossa Consciência nos diz que essa, é a atitude correcta”



Paz e Luz

A.


Como poderia?



Somos o vaso e somos o oleiro…que obra queremos fazer?

O conhecimento nunca pode ser uma mercadoria, quando assim é limita e obstruí o fluxo do mesmo porque aquele que (supostamente) o tem fica acorrentado à necessidade de ter clientes, a dizer ou calar o que possa agradar ou desagradar aos possíveis clientes, a "ser politicamente correcto" no que exprime, e isso nos níveis do conhecimento é ficar amordaçado.
Tudo o demais,  artes, trabalhos, criações, tudo isso deve ser pago pelo valor justo em cada situação, o Conhecimento não se enquadra nessa norma, este apenas deve ser partilhado expressando a nossa verdade mais por exemplo que por palavras, ou dito de outra forma, Ser e Estar em conformidade com o que se defende em teoria.

Paz e Luz

A.



sábado, 8 de julho de 2017

Quando somos Chama, ela é impossível de apagar (grata amigo)




" Oh, não deixeis que se apague a chama!
   Mantida de século em século,

   Nesta escura caverna, neste templo
sagrado,

   Sustentada por puros ministros do
Amor...

   Não deixeis apagar esta divina chama!"
                            

Edward Carpenter



quinta-feira, 6 de julho de 2017

Como um grito, a questão chegou…



Mais que letras ordenadas, era um grito:

“Diz-me o que fazer para encontrar a Compaixão em mim”

A minha alma contorceu-se de dor, pela dor que trespassava as letras, da alma irmã !
E do fundo de mim mesma os meus braços cresceram, o peito arqueou, arranjando espaço de acolher, de pegar ao colo, de secar lágrimas que sentia a nascer noutro ser, com a distância pelo meio. E o fardo do saber pesou, como chave em fechadura trocada.

“Sabes, cruzei com…, e apesar de estar a olhar para um caco, lembrei em tropel, todo o mal que fez e levou à destruição a quem só lhe quis bem, quis bater-lhe, tanto!”

Senti a impotência em mim, mas neguei-me a desfiar o rosário de soluções inexistentes, aquelas que se servem de fora para dentro.
Peguei na voz, e usei as palavras como sacho de jardim, arando e semeando, e regando com o orvalho da compreensão, porque nenhuma dor é nova, apenas têm ondas de vibração diferenciadas.
Querida alma irmã, não existe resposta à tua questão! A compaixão não é conceito, é matéria celular que se forma e renova a cada extensão da consciência em evolução. 
Por via do conhecimento, quando apreendes as razões da existência, a função da alma, os fórceps da transcendência, cada átomo celular impregna-se desse conhecimento gradual e reinicia toda a estrutura celular com essa impressão (singular) do nível de compaixão (ADN em evolução).
Amiga querida, mas outros milagres são viáveis, e todos os podemos fazer, a qualquer hora, como um abraço sentido e profundo, trave de sustentação onde o peso da dor pode ser partilhado e libertado.

Abraço-te

A.




Na desertificação do humanismo, nunca é demais lembrar


quarta-feira, 5 de julho de 2017

Questões: o que é o ReiKi Funcional?

Resposta:

Sobre a formação, trata-se de lembrar e aprender, que o

"ReiKi = a Energia Universal Inteligente e com Consciência" 

não seja um convidado esporádico (rígido e formal) na nossa vida, mas sim um membro da família, o ar da nossa casa, o toque das nossas mãos (em tudo), a abrangência curadora do nosso olhar, a veracidade das nossas intenções, o Gps das nossas escolhas, o potencial infinito de cada um de nós.

Coisa simples...