Os Daimons ( Génios)
A cada dia se estreitam os muros que ladeiam as
nossas sendas. Este “apertar” tem como função conduzir-nos à veracidade em
todos os aspectos do nosso ser.
Entre os vários estágios das almas:
- Jovem / Polarizada
- Adulta / Transição
- Velha / Sábia /Unificada
Todos os estágios têm como companheiros de viagem
os daimons, extensões das nossas vivências mais marcantes, entidades auto
recriadas, polarizadas em si mesmas que se expressam em conformidade com o
nível de consciência do ser (são, o que popularmente se chama as vozinhas da
nossa mente).
Podem ser também, o que em algumas filosofias é
designado como “falsos guias”, dado que a sua razão existencial é a de agradar
e proteger, subvertendo a análise consciencial.
Nestes tempos de grande exigência nos níveis
internos, as almas são confrontadas com uma intensa presença dos seus génios,
dispostos para a batalha de defender os seus “amos”…Tal como o génio da lâmpada
de Aladino, estes não se importam com as consequências das nossas acções, apenas
desejam agradar-nos.
A esfera de actuação dos génios, está aquém do
nosso EU, da chispa divina, do Anjo Solar, que cada um de nós é, em si mesmo.
O poder que lhes atribuímos, é ainda multiplicado
pelas várias personalidades (cada uma com os seus génios) que muitos seres
assumem na sua vida. Daí a importância da veracidade nas nossas vidas, do
permitirmo-nos a emersão do verdadeiro ser que somos.
São estes também os tempos em que muitos devem
fazer escolhas do caminho a seguir, já não podemos estar em cima do muro, numa
neutralidade segura, mas estéril…Cada pequena atitude de nossa parte influencia
as outras pessoas, tudo ao nosso redor, e até outros planos, contribuindo, ou
não, para a unificação dos mundos e restaurando, ou não, a unidade universal.
Sabemos que somos ferramentas ao serviço da
consciência cósmica e que por interacção, promovemos o crescimento dos que
estão mais próximos de nós. Assim devemos cultivar a capacidade de distinguir
as nossas acções reactivas (normalmente emitidas pelos nossos génios), da nossa
própria essência de luz, do nosso EU. Pois a genialidade é feita de luz mas
também de escuridão.
Amigos, está na hora de acedermos ao cristal
perfeito, sem alcavalas, sem atalhos. A meta é a sede do espírito, o nosso
coração, cujo caminho, só pode ser percorrido em veracidade.
Ser transparente (trans–aparência), pois somos uma
só nota, de um instrumento único, que é o nosso Espírito (Consciência Superior)
e que só na mais pura verdade poderá ressoar, em harmonia, na pauta universal.
A.
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