Dar Ternura, é dar a Luz da
própria Alma
Mário Mercier
A Ternura
Falar de ternura é falar de amor, em termos de
floricultura podemos comparar a ternura ao perfume exalado por uma flor, que
representa o amor.
Tal como existem belas flores, mas sem aroma,
existem amores sem ternura, que esmorecem mais cedo, porque isolam de si, a
seiva que é a ternura…
Não se aprende nem se ensina, pois ela existe
latente em cada ser, mas pode ser despertada na partilha sincera dos mais
nobres sentimentos. A ternura é inimitável na sua genuinidade, porque é a
antítese do egoísmo e do orgulho.
É tinta indelével que se imprime nas palavras,
toques, olhares, acções, candeias de luz que nunca se apagam, nem nas mais
escuras noites da alma…
Mantém as características do mais sublime perfume,
deixando o seu suave aroma em quem dá, e em quem recebe, é volátil, impregnando
os locais por ande passa.
A ternura é uma qualidade branda, fluída,
redentora e balsâmica que flui do nosso interior, cura a terra, eleva os seres.
Elo de comunhão, de síntese e fusão, de todas as diferenças.
A frequência da ternura, ao contrário do que possa
parecer, não é fraqueza nem debilidade, mas sim, a mais pura expressão
Crística, a do amor compassivo.
Amigos, nestes complexos tempos de mudança, formemos
a Cooperativa da Ternura, e que o seu lema seja a prática
de dar, e receber, Ternura.
Abraço pleno de ternura
A.
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