Assim como nas vias físicas, o cuidado,
o prazer, a preocupação, o receio que sentimos por aqueles que estimamos muito,
afecta a nossa vida e a de a quem apontamos o sentir, condiciona e
interfere com uma intensidade ainda maior, ao nível do invisível.
Neste processo, tem o que pensas e o
que fazes, em grande parte pela enorme quantidade de atenção necessária em
graus de consciência desiguais e até desequilibrados.
Tu consegues muitas, algumas ou apenas
uma vez que seja, compreender testemunhando esse processo natural. De sentir em
ti mais que uma dinâmica de consciência acontecendo simultaneamente,
muitas vezes do tipo seres o que és e ser auto-confrontado simultaneamente com
o que gostarias ou acharias que deverias ser.
Dois caminhos distintos a partir da
mesma origem, desiguais, intemperados e não poucas vezes divergentes, cheios de
regras, distintas moralidades e esforços intrínsecos.
Tem a certeza porém que o que acontece
no campo das tuas percepções ditas grosseiras, acontece pela mesma natureza no
campo ainda mais vasto e desconhecido da tua própria linguagem desconhecida ou
seja invisível.
Como um invisual sentes e levas com
ela, quer queiras quer não queiras e é assim que lhe testemunhas a acção.
Feliz nascimento esse de reconhecer a
acção inequívoca daquilo que tu próprio geras ainda que lhe não reconheças o
rosto.
Mas é assim mesmo, os cuidados que não
reconheces mas expressas de alguma forma, eles criam uma vontade própria gerada
no seio de ti mesmo e afectam a todos os que te rodeiam e em última instância,
aqueles a quem são dirigidos.
Assim todas as tuas queixas tem origem
em processos que te são legítimos e muito possivelmente
tu alimentas.
Assim nada mudará de fora para dentro
porque não tem lá a sua origem.
Assim, não adianta lamentares todas as
desgraças que afinal são apenas lembrete à tua capacidade de
criar, mal dirigida.
Tudo afinal acontece por sermos
literalmente uns Deuses, cismados em negar o imenso poder que detém nossa
própria vontade, auto-limitados pelo aspecto visível das emoções fortes,
trágicas ou exageradas, renegando a nossa génese Divina a favor duma amálgama
de turvas intenções que de forma organizada procuram arrecadar todos e cada um
para o redil dos capturados.
Acordar para as capacidade que em ti
residem, que sabes em ti se inquietam, calar o dialecto da banalidade que te
assalta todos os dias, é reconhecer uma ajuda importante e Altíssima que tem a
sua origem em ti mesmo e é capaz de mover montanhas… invisíveis é claro.
O teu futuro é construído agora.
A vida daqueles que para ti são mais influentes bebe desse destino que lhes dás, assim como tu desse néctar és alimentado.
A vida daqueles que para ti são mais influentes bebe desse destino que lhes dás, assim como tu desse néctar és alimentado.
Atenção portanto no teu processo de
criar arte em ti.
Deixa as formas externas que sem tua participação nada valem.
Do externo que não passe pelo crivo da tua consciência nada vale, são apenas figuras de estilo coordenadas a alimentarem estilos de vida morta, de esterilidade que nada vai doar de si mesma a ninguém porque não possui em si mesmo o Dom de doar a vida que não possui, que apenas aparentemente a toma pela sua forma externa.
Deixa as formas externas que sem tua participação nada valem.
Do externo que não passe pelo crivo da tua consciência nada vale, são apenas figuras de estilo coordenadas a alimentarem estilos de vida morta, de esterilidade que nada vai doar de si mesma a ninguém porque não possui em si mesmo o Dom de doar a vida que não possui, que apenas aparentemente a toma pela sua forma externa.
À que acordar interiormente os níveis
de percepção superiores, necessários a promover as nossas vidas e a dos demais.
Tudo em nome de um destino que já nos está reservado pelos direitos que nos
foram concedidos.
“Quem tem ouvidos
para ouvir que ouça”,
como disse um Homem
de Sonho.
Autoria: http://arrepiodaalma.blogspot.com/