Foi um enorme prazer
ler este maravilhoso texto (última postagem).
Há uma enorme falta de Pontes: pontes interiores
(entenda-se dentro de nós próprios), pontes entre nós e os outros, pontes entre
nós e o Universo.
Pontes verdadeiras e audíveis, pois anda tudo surdo neste ensurdecer
de movimentos que se arrastam e que nos levam a parte incerta - a nenhures.
Pontes finas que não
conseguimos fortalecer tão forte é a Matrix dominante.
Pontes que se revelam
infrutíferas no desalento e na grandiosa vontade de tudo ter e de nada ser.
Pontes que se afogam no decorrer de um tempo intemporal onde o tempo de ajuda
ao próximo se esgota na voracidade de compromissos inadiáveis.
Somos todos tão
inocentes e inconsequentes ao ponto de não percebemos que as Pontes que aqui
construirmos serão as mesmas que nos transportarão para o Outro Lado.
Pontes verdadeiras e
afirmativas de nós enquanto seres UNO.
Um grande abraço te
envio através da Ponte que nos liga e UNE.
Elisabete Pinho
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