...Quanto
ao Encontro Anual deste ano, é como Pessoa disse acerca da Coca Cola: primeiro
estranha-se, depois entranha-se.
Quando
a Adelina falou do encontro ao ar livre, decerto que muitas dúvidas pairaram no
ar, como imaginar apresentações sem o mínimo de tecnologia, que permitisse um
simples PowerPoint.
E
é aqui que julgo que reside a maior mais-valia e lição deste encontro, pois
quanto à onda de afectos, de energia amorosa na qual todos nos sentimos
envolvidos, isso já não é novidade, pelo contrário, de ano para ano sentimo-la
mais fortalecida e sentida de formas diferentes. Agora o que o Encontro deste
ano nos veio lembrar, no contexto particular dos tempos que vivemos, é que há
vida para lá da tecnologia, há todo um mundo de afectos à espera de se expressar
para lá do horizonte das pontas dos dedos a teclar, revelado numa tarde em
plena comunhão com a Natureza, na terra que tem o seu nome místico: Gaia.
E como foi bom vivenciar esses momentos que nos levaram às memórias de uma infância adormecida, partilhada com jovens. E como foi bom protegidos pelas sombras das árvores, sentir o calor das histórias da Mia, cujas palavras chegavam como raios do Sol que ela é nas nossas vidas. Ou a história do menino que se manteve fiel à verdade e nos faz aconchegar as sementes que recebemos numa terra fofa, para sabermos o que dali poderá sair …ou não, consoante a verdade a que nos mantivermos fieis. E sem falar das fantásticas iguarias do pic-nic ao ar livre (João quando a mesada for curta, podes dizer se aceitas encomendas de Bolo de Iogurte, ok?). E depois nem faltou a voz de um Anjo a lembrar-nos que Mundo Maravilhoso aquele em que podíamos viver, se houvesse mais lenhadores convertidos ao Espírito da Natureza, como a actuação digna de um actor de Fellini nos demonstrou!)
E como foi bom vivenciar esses momentos que nos levaram às memórias de uma infância adormecida, partilhada com jovens. E como foi bom protegidos pelas sombras das árvores, sentir o calor das histórias da Mia, cujas palavras chegavam como raios do Sol que ela é nas nossas vidas. Ou a história do menino que se manteve fiel à verdade e nos faz aconchegar as sementes que recebemos numa terra fofa, para sabermos o que dali poderá sair …ou não, consoante a verdade a que nos mantivermos fieis. E sem falar das fantásticas iguarias do pic-nic ao ar livre (João quando a mesada for curta, podes dizer se aceitas encomendas de Bolo de Iogurte, ok?). E depois nem faltou a voz de um Anjo a lembrar-nos que Mundo Maravilhoso aquele em que podíamos viver, se houvesse mais lenhadores convertidos ao Espírito da Natureza, como a actuação digna de um actor de Fellini nos demonstrou!)
Mas
porque o Encontro correu sob o lema da Natureza, isso faz-me lembrar que como
humanos, também somos animais. E como animais, somos animais de hábitos. E
tendo hábitos, apesar do sucesso deste Encontro de Verão, julgo que lá
para Dezembro vamos sentir falta dos Abraços, pelo que depois deste Encontro
sinto já o bicho de hábitos que há em mim a lembrar que devíamos manter nem que
fosse um pequeno Encontro de Inverno: nem que seja só para uma Ceia de Afectos
e Abraços de Boas Festas, pois está visto que cozinheiros de mão cheia não nos
faltam.
Um
Xi grande e são dias assim que nos enchem a alma.
Marta
Sobral 💚