Os
Midas existem e são muito úteis.
As
fábulas são e sempre foram muito além dum entretimento ou meio para adormecer
as crianças. Nas entrelinhas de cada fábula existem lições profundas para todas
as idades.
Há
dias uma educadora confidenciava-me a sua enorme dificuldade em lidar com
um jovem que tinha o complexo de Midas. Há anos que não lembrava desta conhecida
fábula mas esta observação promoveu uma reflexão que foi ao encontro
duma questão que me é colocada amiudadas vezes, e que conforme a expressão de
cada um, diz mais ou menos isto: “Havendo a consciência individual de repetição
de padrões em comportamentos que causam dano a outros porque é que as pessoas
os repetem?”
A
resposta a esta questão daria uma longa dissertação pela triangulação: Carma
– Patologia Mental – Imaturidade Consciencial, pelo que a deixaremos para data
mais apropriada.
Hoje
apenas aponto para a vertente da reflexão compassiva de que os “Midas”, (aqueles
que estragam tudo o que tocam) existem, e são muito úteis!
Por
via de seus débitos cármicos, são contemplados com a maravilhosa oportunidade
de servirem de degrau de ascensão àqueles a quem “tocam”, porque em todos os
momentos, e em tudo, mais que a acção que nos é dirigida, a validação da nossa
Consciência é a nossa RE _Acção ao facto.
Quem
senão os “Midas” deste mundo nos permitem marcar a diferença, a não retaliação,
a conquista do bálsamo da paz? E expressar gratidão ao Universo, porque o
mérito cármico que possamos já ter alcançado aliado ao trabalho consciente do
dia-a-dia nos permeia com a enorme bênção da escolha, opção, que os “Midas” não
têm.
Sejamos
Compaixão
Maria
Adelina
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