domingo, 31 de dezembro de 2017

Os meus votos para o Ano Novo - Marta Sobral



Querida Mestre,

Como sabe sou um pouco inábil com certas ferramentas da net, mas tenho esperança de conseguir enviar esta canalização de Kryon, que gostaria que fosse a Última partilha do Ano que gora finda ou a Primeira daquele que se avizinha.
Os seus ouvidos têm ouvido e o seu coração partilhado muitas das minhas dúvidas, angústias, sobre os tempos actuais e as dificuldades que, em várias áreas da vida, vão fazendo esmorecer o ânimo, a Força, a Fé, deixando vir ao de cima a fragilidade, a descrença, o cansaço do nosso lado mais humano. Esse sentimento é ainda mais fortalecido. quando olhamos para o lado e vemos tanta gente das nossas vidas ou estranhos, a desbaratar os meios que o Universo põe ao seu dispor, bafejando-os com as facilidades da materialidade que, pelo contrário, nos faltam tantas vezes. E aí instala-se o desânimo, a raiva e a frustração, ao vermos outros a desbaratar estupidamente tanto do que lhes é dado, quando a nós, tantas vezes o que temos mal nos chega para o essencial.
Como nada é por acaso, e acredito que apesar das dificuldades sempre fui guiada e ajudada pelos meus Anjos, principalmente a partir do momento em que me treinei para reconhecer e ser guiada pela sincronia do Universo, encontrei em coisas simples e à partida onde outros não encontram significado algum, mas que a mim me dizem muito, a inspiração nas respostas que procurava.
E tudo começou com o visionamento, “por acaso” no canal NOS, de toda a saga Star Wars, onde com os ensinamentos no Mestre Yoda se começou a fazer o tal “clic”. Esta frase ressaltou de um episódio e ficou a ecoar dias seguidos: “O medo leva à raiva, a raiva leva ao ódio e o ódio leva ao sofrimento”.
E depois veio Kryon com duas canalizações,  que não são das mais recentes, nas quais me tinha focado ultimamente, que me chamaram à atenção pelo título, que pela sua pertinência e actualidade foi um verdadeiro chamamento, de quem sabia o que esta velha alma estava a sentir, tal como os ouvidos e o coração da minha Mestre: Não Desesperes! No entanto, para  a minha partilha escolhi esta outra canalização que reencaminho, com o título “Amor Divino: Acção Pessoal”, muito virada para as dúvidas, anseios e inquietações dos Trabalhadores de Luz, que vivem nestes tempos tão conturbados. A quem não se identifica ou não acredita em Kryon, peço que ouçam estas palavras como se as estivessem a ler num livro ou romance, ditas pela personagem principal. Não se centrem nas dúvidas sobre a Fonte, mas concentrem-se no essencial do conteúdo das palavras.
Com estas duas fontes encontrei algumas respostas e sugestões para orientar os meus passos no Novo Ano. Primeiro capacitar-me que a raiva, a frustração, a descrença nascem do MEDO, que nada mais é do que falta de Fé. Esse Medo está muitas vezes instalado no mais profundo de nós, que nem nós próprios o sabemos lá ou com a dimensão que ele é capaz de atingir. Para tomarmos consciência dele, aí estão as situações da vida, as dificuldades, para o fazer vir ao de cima, para que o possamos reconhecer, olhar de frente e vencer. Deixá-lo ir. Ele continuaria lá no fundo, disfarçado, a minarmos nas pequenas coisa, a levar-nos pela raiva, frustração, insegurança, impaciência para o Lado Negro da Força. Sem darmos conta. Nas pequenas irritações do trânsito, nas frustrações da vida e do trabalho…. Dia após dia, sem darmos conta, as raivas, a pequena inveja, a dor, a mágoa vão ganhando terreno, sem darmos conta, porque o MEDO está lá, bem no nosso fundo, instalado ….vida após vida. E para ser limpo, para vir ao de cima, só com tratamento de “choque”, pelas dificuldades que nos fazem olhar no espelho e reconhecer a raiva, a dor, a mágoa que carregamos. Sendo certo que o MEDO se instala mais confortavelmente em quem, como eu, tem a pretensão de que, por estar a percorrer o caminho da iluminação ou do crescimento espiritual, já lhe está imune ou o domina….mas ele está lá, no fundo, silencioso. E quanto maior a nossa teimosia para o reconhecer, maiores e mais duros os desafios para o transmutar.
Assim no próximo Ano tentarei vencer os Atributos Negativos Voluntários de que fala Kryon nesta mensagem. Vencer o Drama a que resumimos a nossa Vida, envolvidos pelas nossas legítimas fraquezas humanas. No fundo Vencer o Medo, para estar de Bem com a Minha Alma e com os outros, ser um Foco de Luz na densidade que nos rodeia e ficar mais perto de me tornar um Jedi.
Que a Força em 2018 esteja connosco e que nós a saibamos acolher.

Bom Ano para todos.

Marta



Link da canalização referida: https://youtu.be/MF0BgZmR_3U







sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Quantas mortes podemos vivenciar numa só vida




Quantas mortes podemos vivenciar numa só vida

O facto de que vivemos tempos de profundas mudanças, de acertos e remissão, confirma o que repetidamente afirmamos, que os actualmente encarnados vivem muitas vidas numa só vida.
Devemos agora referir as muitas “mortes” que experimentamos neste ciclo vivencial. Porque é disso que se trata meus amigos, renascer para:

- Transmutação – Expansão Consciencial  –  Novo Paradigma – 
5ª Dimensão


Estas são apenas algumas denominações para a Bancada Alquímica da qual somos os materiais e os alquimistas, nós Somos a Pedra Filosofal, a Grande Revelação de Deus.
O planeta comporta já dois campos energéticos diferenciados, entre um e outro, medeiam as nossas “mortes”, que de forma intensa os Iniciados estão a sentir.
Estas pautam-se e vestem-se de diferentes maneiras que de tão pessoais e variadas não iremos abordar aqui, no entanto devemos estar atentos pois é nos meios mais próximos de nós (família, trabalho, amigos) que emergem as ferramentas do divino que estimulam e sustêm o nosso salto. Apenas pela luz da plena gratidão e compaixão poderemos aproveitar pela positiva essas grandes provas.
No eterno jogo entre a luz e a sombra, forças ocultas agregam-se de forma intensa e “in extremis”, num processo concertado, fazendo uso de todas as brechas possíveis entre aqueles que fazem frente ao “status quo” da baixa sintonia vibracional do planeta e da maioria dos seus habitantes.
De forma quase sempre inconsciente são muitos os seres que são usados para fomentarem a instabilidade noutros tantos, que se permitem essa envolvência quando desavisados ou em desarmonia psico /emocional envoltos totalmente pela densidade tridimensional

A todos os seres recomendamos reflexão e acção na mudança intensa que se impõe sobre os seus próprios pensamentos e posturas além do sempre presente “orar e vigiar” e da prece que deve fazer parte do nosso dia-a-dia:

“Pai Nosso que estais no Céu…”

Luz, na Sacra Acção do Renascer


Maria Adelina

Morrer





Morrer

“Não morremos para nós mesmos;
morremos uns para os outros”
Georges Bernanos



A profundidade deste pensamento conduz-nos a amplos campos exploratórios daquilo que continua a ser a principal limitação do homem: desconhecer o morrer!
Precisamente por ser esta uma época de renovação, torna-se ideal a uma profunda reflexão sobre o que estamos a criar para nós, na vida além vida.
“Não morremos para nós mesmos”, na dimensão incorpórea, nós não ficamos libertos da vívida consciência, que na sua plena lucidez vive, aprende, evolui, ou ainda, pode estagnar, regredir ou vivenciar sofrimento por um longo período.
Esta é a paleta de escolhas que está sob a nossa responsabilidade, e certamente, do seu usufruto.
O veículo de transporte para a grande viagem, é tão só a vibração emitida pela radiação do nosso grau de consciência.
E é essa força gravitacional que nos vai apear na estação adequada (compatível) com a nossa vibração.
Entre os vários planos do reino astral, encontram-se vias de ensino, formas de aprimorar conhecimentos, entidades assistenciais, das quais usufruímos após a partida deste plano.
No entanto, e tal como acontece por cá, não podemos vislumbrar o que desconhecemos, ou aceitar o que os dogmas nos levam a desacreditar, ou ainda o que o nosso medo disfarçado de indiferença nos restringe, ou seja, o acesso à verdade que emerge pelo conhecimento, que por sua vez aflora as experiências tantas vezes já vividas. Citando S.S. Dalai Lama: “devemos aprender a morrer, para melhor viver”
Ninguém se torna mais iluminado porque morre, a Luz, é aquela que diariamente fomentamos com o nosso Ser e Estar, essa, será o farol guia do nosso acostar a outras margens.
Que estes princípios nos permitam ainda perceber que o trabalho é contínuo, que a comunicação energética entre planos também…e que é nosso labor principal sermos geradores de luz. Fomentar a dependência, desafectos, desentendimentos, gerar mágoas ou injustiças, tornam-se pesadas correntes nos sub-planos do mundo astral.
A missão de cada ser, cada uma com suas cores, passa por burilar as asas, para que no momento crucial do regresso ao lar, possamos voar na limpidez do transmitido, pela intenção redimido, no amor incondicional sublimado.
Queridos Amigos, a paz na vida além vida é preciosa, fundamental ao nosso espírito, mas atentem que é aqui, e é agora, que como uma minúscula missanga, a acrescentamos ao colar dos feitos da nossa vida, pelo fio, do dia-a-dia.

A.

25 Abril 2011


quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Há árvores assim...



Queridos Amigos, Colegas

É meu hábito usar a expressão "há dias assim", hoje adequa-se mais, "há árvores assim", ou melhor dizendo, uma Árvore.
Ontem fui contemplada com um presentinho, uma linda árvore de madeira. 
A pessoa que a escolheu, ainda que nossa colega, mas não tinha conhecimento da denominação do Projecto Árvore.
A primeira ideia que me ocorreu foi decorar a árvore com elementos natalícios mas ao olhar de novo para ela, senti que a beleza  singela que emana da sua copa (aura) imantada com o carinho daquela família é tão poderosa, que qualquer elemento decorativo a iria macular. E ela assumiu-se (a sério) como símbolo do nosso Projecto Árvore que está a dar os primeiros passos.
Com esta Árvore e os proveitosos frutos que dela virão, envio os meus melhores votos de Harmonia neste Natal e de um venturoso Ano 2018.

Adelina


domingo, 17 de dezembro de 2017

A Todos Vós em Comunhão, luzeiros do Caminho percorrido



Estimados Colegas, Amigos     

Estamos ainda na ressonância dos sentires do 9º Encontro Anual de ReiKi desta família ReiKiana.
Docemente avassaladora é a onda de mensagens, quer as grupais quer as privadas que tocam o coração e por vezes os olhos 
Permitam-me retribuir tanto amor apenas lembrando que tudo o que se realizou quer este ano quer nos anteriores seja nos Encontros Anuais, seja em todas as demais actividades que o Céu nos inspira, aconteceram por vós, e convosco. Nada teria sido realizado sem a vossa presença, activa participação, e o sempre presente carinho, o mais válido propulsor da vida.
Na busca sincera de nós mesmos, sois inspiração, razão, e amorosa colaboração.
Das sementes lançadas são muitos os frutos, os projectos encontram o seu espaço, entrelaçam braços, corações, e doação, e vão cumprindo a sua missão, fortalecidas no ideal em que foram semeadas.
Esse mesmo ideal que impulsiona a vontade que me move na partilha do que tanto recebo.
Os meios estão a ser reajustados, direccionados para que sejam mais aproveitados por aqueles que deles queiram tirar proveito evolutivo.
Votos de um Santo Natal e um venturoso Ano 2018

Abraço Pleno


Nota: Anexo um presente que recebi e ao qual fiz ligeiras alterações (pedindo desculpa aos autores do mesmo) para reforçar as palavras anteriores, porque já longo é o Caminho, mas sempre foi e será (enquanto o Céu o permitir) o do Coração.






Maria Adelina


Sê Presente


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

E em dia de Santa Luzia (derivado de luz) Ilumine a consciência de todos nós

Um conto partilhado pela nossa colega Mia Amaral



“Um dia um rapazinho negro numa feira ... Um homem estava a encher balões com gás e a deixa-los subir pelos ares, para grande alegria de um grupo de crianças. Os balões eram de todas as cores ...  Acha que o preto subirá tão alto como os outros ? Perguntou, hesitante um rapazinho negro. O homem era uma pessoa compreensiva e boa!  Repara ...disse. Eu vou mostrar-te! Depois encheu o balão preto e ele elevou-se a altura dos outros. Vês? Disse o homem, pondo uma mão no ombro do rapazinho. Não é a cor que determina a  altura a que eles sobem! Mas é o que lá tens dentro.
Somos todos diferentes!!! Mas somos todos iguais”



domingo, 10 de dezembro de 2017

Grata pela partilha Amigo, um bonito fecho para uma semana abençoada...Obrigada...

MANIFESTO



Manifesto

(Infinitamente grata a todos os amigos que ontem e com os vossos pareceres contribuíram para a materialização deste manifesto sobre a Fraternidade)


- Pegando os remos e o timão fazer a descoberta da vida e a razão de estar aqui
- A cada instante, lucida e corajosamente reajustar os passos pela lei que o Espírito semeia
- Só a intenção pelo bem-maior da Unidade pode gerar equilíbrio, que nos eleva ao patamar da dádiva
- Veramente crescer nas lutas santas que é preciso enfrentar pelo braço e pela voz da razão (de Deus)
- O plantio individual, olhos postos no bem comum, milagrosa e espontaneamente torna-se harmonia
- Um passo (todos os passos) em consciência viva pelo interesse global, é um degrau na escada da religação
- Cada fracção de bem a outrem é um dínamo que acende a luz que aguarda em cada ser e aos outros ilumina
- A verdade e a igualdade são justiça - Calar a verdade por conveniência individual é ofensa à Unidade (que é Deus)
- Todo caminho nesta coordenada espacial tem uma só meta, a descoberta de que o outro, sou eu
- A expansão da lucidez consciencial conjunta, é aferida pelo crescimento expresso no exemplo de cada um
- Integrarmo-nos na eira como aprendizes, no mesmo plano, é a utilidade mais fecunda, pois nada temos a ensinar, apenas a exemplificar
- Evolução só pode existir pela no Outro, paz só se condensa na igualdade, e a cura, na súmula do que é a fraternidade, e esta, é o outro nome do amor
- Passageiros na barca da impermanência, o único remanescente é o fruto da missão, cujo alfa e ómega é a contribuição (pelo exemplo) do nosso reflexo nos Outros
- Toda obra que transcorre pela audição da voz da Alma é de ajuda, de imediato para nós mesmos, e que irradia por via energética para os Outros
- A mortalidade é a bandeirola de cada meta, como estafetas que somos nas múltiplas oportunidades de participar no aprimorar evolutivo, o prémio esse é o rasto de altruísmo fraterno, nossa pegada imortal
- A humildade da concordância no saber dos Outros é fraternidade em acção
- Confúcio dizia: “Se amares o que fazes nunca trabalharás um só dia na tua vida”, a busca constante da postura fraterna, é o ofício que Deus apreende através de nós
- Quem somos (em exercício constante) é que nos vai relembrar a génese primordial do SER decalcado no mais elevado e puro conceito fraterno, estandarte com que a Alma tenta fazer-se ouvir
- Aprendizagem faz-se por obra, que nasce da boa vontade, e esta torna-se o coagulante da diversidade com que nos defrontamos a cada instante, campo de testes da fraternidade
- A mais simples definição de felicidade é paz interior, não é possível a felicidade sem a paz que nasce em nós pela justiça, igualdade, dos Outros
- Fazer aos outros o que gostaríamos nos fizessem a nós, assim a emissão provenha da maturidade consciencial iluminada, já, pela Luz do Espírito.

Pelo amor manifesto na aceitação plena destes propósitos peço à Unidade (Deus em Cada Chama Crística) dos Frater`s, Irmãos com quem a vida me cruza, que me lembrem que o vero sentido da Fraternidade é:
Não tirar além do que precisamos, não desperdiçar, mal-usar, não açambarcar (seja o que for), apropriar, enganar, iludir, maltratar humanos - animais - ou ao planeta
Assim sendo, nunca terei que dar, porque nada é meu, apenas e tão só respeitar o que é de todos, da Unidade, suprida, suficientemente, pela Consciência Divina
A Era de Peixes e o Seu Mentor que foi Jesus, trouxe-nos a lembrança de quem somos, de que temos uma consciência a exercitar, e para que ficasse bem gravado na nossa parca memória Ele deu o exemplo mais compungente, a própria Vida.
A Era de Aquário, que decorre, tem como fundamento a materialização das teorias, o fazer acontecer, o
Ser Fraternidade

Fiat Lux

A.

9 de Dezembro 2017

Farol que Irradia


sábado, 9 de dezembro de 2017

Há corações...




Há corações...

Que de tão presentes, tornam-se parte do nosso próprio coração
Do diamante reflectem a luz, do rubi a paixão, da pérola a constância
Sabem ao doce que desde a infância ficou gravado no nosso paladar
Têm a vibração que eleva, consola, e arremete para as eiras da liberdade
Brilham na escuridão, faróis opalinos que acalmam a tempestade
São bênção do Céu, molde perfeito que se ajusta no nosso peito
 O meu amor e gratidão a todos os corações hoje presentes!


Maria Adelina


9 de Dezembro 2017


sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Os Lutos




Os lutos

São presentes do tempo embrulhados em pacificação com laços de crescimento

Acolhe os teus lutos com a graça de te saberes além do tempo, da guerra e da paz

Afere-os não pelo seu peso ou grau, mas por aquilo que te ensinaram

Ama os teus lutos, pois eles são sinal da grandeza do teu ser, pelo sentir

Veste os teus lutos como estação que se esvai por campos floridos

Sublima-os, em rocio que se esfuma na excelência do que és

Transmuta-os na luz que te conduz pelas veredas a singrar

Tece-os com fios de ouro, e com eles, faz asas para voar

E verás, que do luto nada resta, apenas a paz, reconquistada




Vozes da Terra


quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A Ponte



Não podes percorrer a Senda, enquanto
não te tornares a própria Senda”
Helena P. Blavatsky





No zénite da peregrinação sondamos a falésia e somos confrontados com o grande rio
Deste, evola a neblina impressa com os contornos dos caminhos já percorridos
Em cálculo aferido pelo já vivido, buscamos a outra margem que nunca existiu
O sol e as estrelas já não servem de guia num firmamento que se transladou
Pressentimos a melodia, música das esferas, códigos estelares que ressoam
E a ponte surge a cada passo que damos, Senda Segura, feita da nossa própria luz
O cosmos infinito, o céu estelar, encontrou no nosso coração, o seu novo Lar

A.



quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Intuição é ouvir o coração



“Quando temos a intuição ou um sonho de tomar um determinado curso nas nossas vidas e seguimos essa orientação, tornam-se conhecidos certos acontecimentos que nos dão a sensação de serem coincidências mágicas. Sentimo-nos mais vivos e entusiasmados. Os acontecimentos parecem predestinados, como se tivessem mesmo de acontecer”. 
James Redfield, a Décima Revelação.






INTUIÇÃO – Ou a capacidade de ouvir o chamamento do Universo, para agirmos em harmonia com a sua sincronia e reconhecermos o contributo que nos é pedido no fluxo da vida.

- Sabes uma coisa? Acordei com vontade de me oferecer um pequeno luxo: e se fossemos tomar o pequeno-almoço fora?
- Tomar o pequeno-almoço fora? Onde foste buscar essa ideia? Queres que vá aqui ao lado comprar as panquecas e as torradas e tomamos em casa?
- Não, não me perguntes, porque não sei explicar. Apetece-me ir tomar o pequeno almoço fora ….. acordei com isso na ideia.
- Está bem, então onde queres ir?
- Não sei, não faço a mínima ideia …. Não é “ir a um sítio” tomar o pequeno-almoço …. é sair para tomar o pequeno-almoço fora …afinal é domingo, até sabe bem … não sei…..
- Pronto, mas temos que ir a algum sítio! Se é para tomar fora de casa……. Vamos àquele sítio na baixa, das torradas, onde costumamos ir?
- Não, não me parece …. Não sei, não me apetece ir aí …….além disso ainda é cedo e essa loja das torradas só abre às 10h……
- Então onde queres ir? Vamos à Delta?
- Não……não sei ….. olha …. de repente lembrei-me de uma confeitaria em Santa Catarina, onde só lá fui uma vez, há dois anos, tomar o pequeno almoço no dia dos meus anos. Ia a passar, gostei do aspecto e entrei. Gostei muito, mas curiosamente nunca mais lá voltei, mas não sei porquê está a apetecer-me lá ir.
- Então pronto, vamos lá.
Vestimo-nos e saímos para a rua, com a lembrança daquela confeitaria, que mais me parecia saída de uma série da BBC, de um livro da Agatha Christie, com as mesas decoradas por toalhas e os bolos caseiros, a invocarem as lembranças dos odores da cozinha materna ou da avó, em outros domingos da minha infância.
Caminhamos pelas ruas da baixa, reconquistando a cidade aos turistas, ainda adormecidos nas primeiras horas da manhã. Viramos para Santa Catarina e lá estava a montra da confeitaria, decorada pelos bolos acabados de sair do forno, que nos faziam salivar, durante a árdua tarefa de escolher de qual deles ia ser retirada a primeira fatia, para adornar a nossa mesa.
Entramos, tomamos o pequeno almoço, mas apesar dos croissants estaladiços, das fatias dos bolos que partilhamos, continuava a faltar algo….. uma insatisfação que não sabia explicar. Saímos e seguiríamos o nosso caminho, descendo a rua até à Fnac, quando de repente, sem saber porquê atravessei a rua: “Vou só ver aquela montra”.
Na cara dele deu para perceber aquele desespero inato a qualquer homem, quando uma mulher diz que “Só vou ver aquela montra!”. Mas indiferente a essa angústia masculina inata, entrei, sem procurar nada em especial, perguntando-me o que estava a li a fazer, pois aquela loja nem fazia o meu género e não ia lá comprar nada. Saí, ainda sem perceber o que lá tinha ido fazer. Mas já no passeio, dirigindo o olhar para o centro das atenções da conversa de um transeunte com o meu companheiro de jornada, tudo ganhou sentido: uma gaivota magoada aninhava-se no passeio, tentando desviar-se dos passos mais apressados e distraídos dos transeuntes.
“Está aí desde ontem, não se mexe e não sai daí ……”, disse aquele interlocutor, olhando a gaivota ferida no chão. Nessa altura percebi a razão daquele súbito acordar, com vontade de tomar o pequeno-almoço fora: estava ali e fui para ali conduzida, para ajudar aquele animal. Tentei pegar-lhe, para ver se de facto conseguia mover-se ou não, mas perante as tentativas de manter o seu orgulho de ave intacto, com as bicadas que tentava desferir-me, liguei para o Parque Biológico de Avintes e “sim senhora, estamos abertos, pode vir cá trazer a ave, que nós tratamos dela”. Cobria-a com uma toalha como me aconselharam, metia-a na mala do carro e resgatei-a daquela morte anunciada num passeio da baixa, perante a indiferença de tanta gente que ali passou.
E de repente fez-se magia, com uma onda de enorme satisfação a percorrer todo o meu corpo, agradecendo ter reconhecido pela intuição o chamamento que me foi feito, para ser guiada até onde podia ser útil ao Universo.

Marta Sobral



domingo, 19 de novembro de 2017

Testemunho da Marta Sobral

Testemunho da Marta sobre o dia 18 de Novembro




Hoje senti uma estranha e forte inspiração e não me consegui deitar sem enviar esta mensagem e o meu contributo para a nossa obra-prima.

O tema de hoje também me levou a revisitar a mensagem do Robert Happé que anexo, que acho que, com a simplicidade de tudo o que é puro e genuíno, consegue resumir o que eu gostaria de dizer sobre a Gnose, a sua busca, abrangência na contínua busca da nossa superação na vida do dia-a-dia: buscando o Divino que há em nós.

Foi um dia memorável, de uma energia poderosa, que sinto ser cada vez mais necessária, face ao que muito se avizinha, principalmente para um país que esqueceu a responsabilidade do seu Akasha Ancestral, como oportunamente Kryon nos veio lembrar: e estou certa que a omissão dessa consciência e o desvio da missão inerente a esse Akasha que transportamos, só pode ser consciencializada e superada pela única via que o Ser Humano conhece para assumir o papel que veio cá desempenhar, ou seja, o sofrimento, que o faz retirar o seu foco da matéria e da existência egoísta. Infelizmente, para a maioria das pessoas, o sofrimento e a dor é a única via que conhecem para despertar de um estado egoísta, centrado no ego, no umbigo pessoal e da espécie.

Um Xi coração,

Marta




Bem-hajam, gratidão



Estimados Colegas

Mais uma Demanda vivenciada, porque já não podemos dizer que estamos a partilhar conhecimentos, a realidade já vai mais além, estamos a vivenciar cada Demanda numa intensidade reafirmativa dos benefícios deste processo de crescimento a que nos dedicamos.
Foi uma tarde intensa, em que degrau a degrau tocamos levemente as dimensões da Gnose,  laica cientifica filosófica,  e também a personificada nos sentires da cada um. Muito grata à unidade que somos que se expressa nesta realização e dos desafios em perspectiva de realização
Tivemos ainda a dádiva de escutar a confidência  de um nosso colega, profundamente tocante, sobre a experiência astral que ele teve com o sofrimento das entidades da fauna e flora não só nas recentes tragédias ocorridas em Portugal, mas também com outras formas em que o homem explora e destrói as mesmas. Os sinais ocorridos na sala levam-nos a uma profunda introspecção e assunção da nossa co-responsabilidade por acção ou omissão, e ao compromisso de contribuirmos para a transcendência das mesmas pelo nosso próprio comportamento ecológico individual, familiar, social.
A próxima Demanda do EU ficou agendada para o dia 20 de Janeiro à hora habitual, o tema será : 

"Amar a morte por amor à vida e sentido da mesma"

e será apresentado pela nossa colega Marta

Abraço, pleno de gratidão e Fé

Testemunhos - Zé Manel Franco

Testemunho do Zé Manel sobre a tarde de 18 Novembro

Bom dia 


Depois de um soninho retemperador de 11 horas cá estou para caminhar no novo dia.
A tarde de ontem foi fantástica.
Ter  a oportunidade de estar naquela cerimónia em que foi reconhecido o seu trabalho na arte de bem escrever e de seguida a nossa Demanda, tudo se conjugou para que nada ficasse por se concretizar e  até a mim me foi dada   a oportunidade de expressar e partilhar aquilo que me ia na Alma já há alguns dias e que precisava de o fazer no sítio e com as pessoas certas.
Quero agradecer-lhe a si e a todos os companheiros de ontem a partilha, o reconhecimento e o sentimento que todos tiveram e que a cada vez mais cada um de nós pense que as nossas florestas também são seres vivos, que partilham este Mundo connosco, que nos dão tanta coisa boa e que no nosso dia à  dia vamos esquecendo de lhes dispensar alguma gratidão por isso.

Um dia muito bom 
Beijinho

Zé Manel