Manifesto
(Infinitamente
grata a todos os amigos que ontem e com os vossos pareceres contribuíram para a materialização
deste manifesto sobre a Fraternidade)
- Pegando os
remos e o timão fazer
a descoberta da vida e a razão de estar aqui
- A cada
instante, lucida e corajosamente reajustar os passos pela lei que o Espírito
semeia
- Só a intenção
pelo bem-maior da Unidade pode gerar equilíbrio, que nos eleva ao patamar da dádiva
- Veramente crescer
nas lutas santas que é preciso enfrentar pelo braço e pela voz da razão (de Deus)
- O plantio individual,
olhos postos no bem comum, milagrosa e espontaneamente torna-se harmonia
- Um passo (todos os passos) em consciência viva
pelo interesse global, é um degrau na escada da religação
- Cada
fracção de bem a outrem é um dínamo que acende a luz que aguarda em cada ser e
aos outros ilumina
- A verdade
e a igualdade são justiça - Calar a verdade por conveniência
individual é ofensa
à Unidade (que é Deus)
- Todo caminho
nesta coordenada espacial tem uma só meta, a descoberta de que o outro, sou
eu
- A expansão
da lucidez consciencial conjunta, é aferida pelo crescimento expresso no exemplo
de cada um
- Integrarmo-nos
na eira como aprendizes, no mesmo plano, é a utilidade mais fecunda, pois nada
temos a ensinar, apenas a exemplificar
- Evolução
só pode existir pela fé no Outro, paz só se condensa na igualdade,
e a cura,
na súmula do que é a fraternidade, e esta, é o outro nome do amor
- Passageiros
na barca da impermanência, o único remanescente é o fruto da missão,
cujo alfa e ómega é a contribuição (pelo
exemplo) do nosso reflexo nos Outros
- Toda obra
que transcorre pela audição da voz da Alma é de ajuda, de imediato para nós
mesmos, e que irradia por via energética para os Outros
- A mortalidade
é a bandeirola de cada meta, como estafetas que somos nas múltiplas
oportunidades de participar no aprimorar evolutivo, o prémio esse é o rasto de
altruísmo fraterno, nossa pegada imortal
- A
humildade da concordância
no saber dos Outros é fraternidade em acção
- Confúcio
dizia: “Se amares o que fazes nunca trabalharás um só dia na tua vida”, a busca
constante da postura fraterna, é o ofício que Deus apreende através de nós
- Quem somos (em
exercício constante) é que nos vai relembrar a génese primordial do SER decalcado
no mais elevado e puro conceito fraterno, estandarte com que a Alma tenta
fazer-se ouvir
- Aprendizagem
faz-se por obra, que nasce da boa vontade, e esta torna-se o coagulante da
diversidade com que nos defrontamos a cada instante, campo de testes da
fraternidade
- A mais
simples definição de felicidade é paz interior, não é possível a
felicidade sem a paz que nasce em nós pela justiça, igualdade, dos Outros
- Fazer aos
outros o que gostaríamos nos fizessem a nós, assim a emissão
provenha da maturidade consciencial iluminada, já, pela Luz do Espírito.
Pelo amor
manifesto na aceitação plena destes propósitos peço à Unidade (Deus em Cada
Chama Crística) dos Frater`s, Irmãos com quem a vida me cruza, que me lembrem
que o vero sentido da Fraternidade é:
Não tirar
além do que precisamos, não desperdiçar, mal-usar, não açambarcar (seja o que
for), apropriar, enganar, iludir, maltratar humanos - animais - ou ao planeta
Assim sendo,
nunca terei que dar, porque nada é meu, apenas e tão só respeitar o que é de
todos, da Unidade, suprida, suficientemente, pela Consciência Divina
A Era de
Peixes e o Seu Mentor que foi Jesus, trouxe-nos a lembrança de quem somos, de
que temos uma consciência a exercitar, e para que ficasse bem gravado na nossa
parca memória Ele deu o exemplo mais compungente, a própria Vida.
A Era de Aquário,
que decorre, tem como fundamento a materialização das teorias, o fazer
acontecer, o
Ser
Fraternidade
Fiat Lux
A.
9 de Dezembro 2017
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