Sempre terás, um carinho especial no nosso coração. Gratidão, querida Mestra Adelina.
sábado, 30 de novembro de 2019
terça-feira, 26 de novembro de 2019
2019 Ano de Regeneração
Fazendo uso da regra de Aristóteles “Cada um receberá em conformidade com seus méritos ou necessidades”, esta afirmação aparentemente simples, é na realidade a promessa celeste de que cada um recebe a cada momento as alfaias devidas, não para sua autocomplacência, mas para sua regeneração.
“Cuidado com o que pedes, pode ser-te concedido”, por vezes, o que parecem ser respostas a desejos e almejos, são ferramentas probatórias, códigos, que apenas a consciência superior pode decifrar. Nunca uma benesse divina servirá de “prémio” ao desejo do ser. Estas, têm como meta o plus–ultra do ego, na reposição da harmonia entre as almas envolvidas. Porque toda alma faz parte de um grupo, de uma família de almas, onde cada uma é, o suporte ascensional das outras.
Quantas vezes fazem-se vivências simultâneas, nas mais variadas frequências vibratórias. O ser holístico absorve do subconsciente (Akasha) a radiação predominante que vai impregnando os diversos corpos dimensionais.
Aquilo a que é dado chamar de expansão ou maturidade consciencial, nada mais é que fazer uso dos três Tês:
-Transferir – de forma gradual o acervo para o plano do mental superior
-Transmutar – reconhecer, trabalhar e curar as feridas da alma
-Transcender – para o plano búdico ou espiritual (o ser regenerado, renascido)
-Transmutar – reconhecer, trabalhar e curar as feridas da alma
-Transcender – para o plano búdico ou espiritual (o ser regenerado, renascido)
A receita que permite a transcendência deste estágio é a simplicidade. É o despir todas as capas e máscaras, formadas pelo orgulho, preconceito, complexos, insegurança, medo. É o permitir a emersão da criança interior, doce e purificada, e tal como proclamou o Mestre, “nascer de novo, da Água e do Espírito”
Maria Adelina
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
Ecologia Espiritual
Ao considerarmo-nos donos e senhores da Terra, arrogamo-nos o direito de a
saquear a nosso bel-prazer. A destruição por de mais evidente no solo, na água,
no ar, e em todas as formas de vida, é uma consequência da violência presente
nos nossos corações. Esquecemo-nos de que nós próprios somos pó da Terra, de
que respiramos o seu ar, e de que recebemos vida das suas águas.
Papa Francisco
Será que poderemos lidar de forma eficaz
com a verdadeira natureza da tragédia ambiental se o fizermos de uma perspetiva
puramente política, económica, ou até ecológica?
Pronunciei-me claramente em tempos acerca
da necessidade de reconhecer que a crise ecológica era causada por um sistema
económico que assentava no pressuposto de um crescimento infinito num planeta
finito, e que quaisquer soluções para essa crise passavam por uma mudança de
sistemas e por uma nova economia.
Mais recentemente, porém, a minha atenção
desviou-se dos sintomas externos, por reais e graves que sejam, para a perceção
de que o nosso problema não é só um problema de sistemas, mas também um
problema espiritual, causado por uma mundivisão que dessacraliza e reduz a
Terra a matéria inerte. Uma tal mundivisão não pode dar origem a verdadeiras
soluções. Acredito que, enquanto não enfrentarmos os pressupostos das nossas
crenças e atitudes em relação à Terra, não poderá ocorrer qualquer mudança
real.
Tal como afirma o cientista David Suzuki,
“O movimento ambiental falhou porque, embora tenhamos agora leis que protegem o
ar, a água, espécies em vias de extinção e milhares de hectares de terra, não
mudámos a forma como as pessoas veem o mundo.”
A ecologia espiritual é uma área de saber
emergente que conjuga o ambientalismo com uma consciência das raízes
espirituais da crise ecológica. A ecologia espiritual vê a Terra como uma
totalidade viva, interligada e sagrada. Inspira-se e alicerça-se nos
ensinamentos das tradições religiosas, da sabedoria indígena e do novo
paradigma científico, que nos mostram, sob formas atuais e antigas, a unidade e
interdependência de tudo o que coexiste no seio da teia da vida.
No ano passado, um índio Lakota da nação
Sioux, Tiokasin Ghosthorse, partilhou connosco, no Centro para a Reconciliação
e a Paz de Sta. Ethelburga, a cosmologia e mundivisão do seu povo. “Não seremos
nós a salvar a Terra. Será a Mãe Terra a salvar-nos,” disse, perante uma
plateia estupefacta.
Com uma simples inversão de ponto de vista,
Tiokasin despertou-me da minha enorme e inconsciente arrogância antropomórfica.
Dei-me então conta de que a simples ideia de que somos nós que detemos o poder,
a autoridade ou até a capacidade para “salvar a Terra” era uma consequência da
mesmíssima mundivisão autocentrada que estava na origem do problema. Uma
mundivisão que se centra exclusivamente em “nós”, que nem sequer concebe a
criatividade e a inteligência das outras formas de vida.
É óbvio que necessitamos de assumir a
responsabilidade pelo ecocídio que estamos a criar e encontrar soluções para
ele. Contudo, a mensagem de Tiokasin inspirou-me a pensar nos contornos que assumiriam
as nossas respostas à crise se proviessem de uma atitude de profunda
reverência, humildade e cocriação com a Terra.
De que maneira podemos praticar ecologia
espiritual? A necessidade de escutar tem sido um tema recorrente na minha
aprendizagem. Julgo que a nossa capacidade para escutar, para ouvir com o
coração, é o que acabará por definir se efetuamos, de facto, a “mudança
profunda” de que tanto necessitamos. Na sua mais recente Encíclica, o Papa
Francisco alia a justiça ecológica e a social quando descreve de que forma a
alteração climática tem um efeito mais devastador sobre os pobres. A arrogância
endureceu os nossos corações e impede-os de ouvir “o grito da Terra e o clamor
dos pobres.” De igual forma, quando lhe perguntaram o que podemos fazer para
ajudar o mundo, Thich Nhat Hanh, líder espiritual budista e ativista pela paz,
respondeu, “Precisamos de ouvir dentro de nós o som da Terra a chorar.”
Sinto que, só quando nos afastarmos dos
factos e dos números e caminharmos na direção do amor, poderemos encontrar este
nível de conexão e comunhão com a Terra, responder à verdadeira natureza da sua
crise e efetuar mudanças reais.
Tenho estado a refletir na noção de
“sagrado” e em como esse conceito se relaciona com o reavivar do sentimento de
reverência pela Terra que muitos povos indígenas ainda possuem e que nós, mundo
ocidental, perdemos. Sabemos que culturas que acreditavam na sacralidade de
montanhas e florestas puderam viver de forma sustentável durante milhares de
anos. Numa cultura como a ocidental, que encara as montanhas e as florestas
como território a ser explorado e abatido, respetivamente, o maior desafio é
saber como traremos de volta essa relação recíproca que só a perceção do
sagrado permite.
Amrita Bhohi
21 Novembro 2016
(Tradução e adaptação)
21 Novembro 2016
(Tradução e adaptação)
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
65ª Demanda do Eu
Sinto uma enorme gratidão por partilhas de coração aberto, a libertação do Eu.
Durante as partilhas, todos nós fomos certamente sentindo alguma agitação.
Após uma pequena reflexão, sobre essa mesma agitação, acredito que a "Ecologia Espiritual" tenha sido profunda, o que me leva a querer, que muitos de nós, tenhamos sentido uma pequena mudança, uma reciclagem.
Grato pelas vossas partilhas, muito ficou por dizer certamente, mas o tempo voa e como bem se lembram, a nossa querida Mestre Adelina, dizia muitas vezes que o estudo do tema começava no final da Demanda.
Recordemos também a sua filosofia o seu rigor nos horários e na serenidade do decorrer da partilha, que ela tanto gostava.
Grato Anabela, pelo esforço e dedicação demonstrada, antes e durante toda a apresentação.
Quando chegamos e tudo está preparado e disponível, não podemos esquecer que um trabalho anterior proporcionou esse bem estar, alguém o fez, e é algo que passa muitas vezes pelo nosso olhar invisível.
Gratidão.
Abracem e amem mais
Fernando Teixeira
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
11º Encontro Anual de Reiki
Confirmem a vossa presença até dia 25 de Novembro, para o e-mail: sendasdapaz@gmail.com, ou através dos contactos;
Anabela Queirós
Áurea Ribeiro
Fernando Teixeira
segunda-feira, 11 de novembro de 2019
sábado, 9 de novembro de 2019
Ninguém se "salva" sozinho (a colaboração grupal)
Ninguém se salva sozinho
A maior preocupação dos humanos é adquirirem o que precisam para si e para a sua família. De vez em quando, pensam um pouco nos outros, mas é raro. Por isso, a sorte da humanidade não melhora: os humanos são egoístas, não pensam na colectividade. Crêem que basta resolverem as suas próprias questões para viverem em segurança. Ora, isto não é verdade.
Quer estejam conscientes disso, quer não, os humanos pertencem a uma coleticvidade e, se nessa colectividade ocorrem perturbações ou desastres, o seu bem-estar individual não está garantido. Por conseguinte, mesmo que dediquem todo o tempo a tratar das suas questões, na realidade estas nunca ficarão definitivamente resolvidas. Há sempre uns inconvenientes que podem surgir da parte da colectividade, e lá vem a ruína. Aliás, a História tem mostrado isso mesmo. Têm existido pessoas tão ricas e poderosas que, aparentemente, nada poderia atingi-las, mas ocorreram problemas na coleticvidade e elas acabaram por perder tudo, até a vida. Só a melhoria da vida colectiva pode pôr cada indivíduo em segurança e ao abrigo das necessidades. Por isso, compete a cada um substituir o seu ponto de vista limitado e egocêntrico por um ponto de vista mais vasto, mais universal: ele ganhará com isso, não apenas no plano material, mas também, e sobretudo, no plano da consciência.
A consciência desperta verdadeiramente no homem quando ele manifesta sensibilidade às noções de coleticvidade, de universalidade. Esta faculdade permite-lhe sentir que os outros são um prolongamento de si próprio. Aparentemente, é certo, cada ser está isolado, separado dos outros, mas, na realidade, há uma parte espiritual dele mesmo que entra na colectividade, que vive em todas as criaturas, em todo o cosmos. No momento em que essa consciência espiritual é despertada em cada um, ele sente tudo o que acontece de bom ou de mau aos outros como se fosse a si próprio e esforça-se por só lhes fazer bem, porque é a si que estará fazendo esse bem.
Quer estejam conscientes disso, quer não, os humanos pertencem a uma coleticvidade e, se nessa colectividade ocorrem perturbações ou desastres, o seu bem-estar individual não está garantido. Por conseguinte, mesmo que dediquem todo o tempo a tratar das suas questões, na realidade estas nunca ficarão definitivamente resolvidas. Há sempre uns inconvenientes que podem surgir da parte da colectividade, e lá vem a ruína. Aliás, a História tem mostrado isso mesmo. Têm existido pessoas tão ricas e poderosas que, aparentemente, nada poderia atingi-las, mas ocorreram problemas na coleticvidade e elas acabaram por perder tudo, até a vida. Só a melhoria da vida colectiva pode pôr cada indivíduo em segurança e ao abrigo das necessidades. Por isso, compete a cada um substituir o seu ponto de vista limitado e egocêntrico por um ponto de vista mais vasto, mais universal: ele ganhará com isso, não apenas no plano material, mas também, e sobretudo, no plano da consciência.
A consciência desperta verdadeiramente no homem quando ele manifesta sensibilidade às noções de coleticvidade, de universalidade. Esta faculdade permite-lhe sentir que os outros são um prolongamento de si próprio. Aparentemente, é certo, cada ser está isolado, separado dos outros, mas, na realidade, há uma parte espiritual dele mesmo que entra na colectividade, que vive em todas as criaturas, em todo o cosmos. No momento em que essa consciência espiritual é despertada em cada um, ele sente tudo o que acontece de bom ou de mau aos outros como se fosse a si próprio e esforça-se por só lhes fazer bem, porque é a si que estará fazendo esse bem.
Assim, se frequentais uma Escola Iniciática para vos ocupardes unicamente da vossa própria evolução espiritual, isso prova que o vosso ideal ainda não é muito elevado. «Mas nós queremos salvar a nossa alma» – dirão alguns. Sim, salvar a sua alma é o que as religiões têm ensinado ao longo de séculos. Pois bem, isso não é muito glorioso, já não é tempo de estar preocupado em salvar a sua alma. O que imaginam as pessoas acerca da sua alma? Que valor, que importância tem ela, a "sua alma", face à multidão de criaturas e à imensidão da criação? É tempo de as pessoas pararem de se ocupar de si próprias e de pensarem também na alma dos outros; só então elas serão salvas! Senão, enquanto se ocupam da salvação da sua alma, isolam-se do resto do mundo. Mais ninguém conta: elas só pensam na sua alma! Mas isto não tem qualquer sentido e nem sequer é belo. Há que abandonar esta atitude.
Os espiritualistas devem renunciar a procurar apenas o seu bem ou a sua salvação pessoal e meter na cabeça o ideal da perfeição, compreendendo que essa perfeição não deve ser apenas para eles. Aperfeiçoar-se só para si próprio representa para um ser apenas cinquenta por cento da sua tarefa. A nossa verdadeira tarefa é aperfeiçoarmo-nos para nós mesmos e para os outros, a fim de sermos úteis ao mundo inteiro.
Mestre Mikhaël Omraam Aïvanhov
Dei por mim assim
De repente tudo muda...
Nunca estamos preparados para abraçar desafios que desconhecemos.
Ainda ontem lamentava a monotonia, hoje lamento a ausência dessa tranquilidade.
Quantas vezes preocupados com o que perdemos, desvalorizamos o que ainda temos.
Viver hoje cada momento, alimenta a vida com outro sentimento.
Só por hoje...
Abracem e amem mais.
Fernando Teixeira
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
65ª Demanda do Eu "Ecologia Espiritual - A preservação/expansão do Espírito em Nós"
A próxima Demanda do EU será realizada no dia 16 de Novembro, o tema será Ecologia Espiritual - A preservação/expansão do Espírito em Nós.
sábado, 2 de novembro de 2019
Só por hoje, bom dia!
Bom
dia à vida!
Bom
dia aos que comigo estão no caminho; bom dia aos que estão do outro lado da
vida.
Bom
dia, em especial a todos que me ensinaram a viver: família, amigos e
professores (todos os que passam por nós ensinam qualquer coisa).
Recordamos,
neste dia Santo, os bons momentos de alegria e Sabedoria.
Recordamos
a nossa Mestre Adelina que sempre nos recebeu com um chá e nos deixava
satisfeitos.
Assim,
hoje e só por hoje, faço o convite com a Adelina, a todos os que queiram fazer
parte da cerimónia do chá, silenciosamente e com este conto Zen de origem
tibetana.
“
Viver o presente é um dos segredos do Zen.
Outra
aproximação é o Cha-no-yu, a cerimónia do chá.
Os
ingredientes são os seguintes:
- local modesto e sossegado
- apreciar o momento
- trato agradável e tranquilo com os amigos
- cuidado e amor dedicado à preparação do
“elixir dourado”, o chá
- contemplação de objectos simples e belos
- silêncio
Imaginem
um caminho isolado na montanha ou na floresta que conduz à morada dum sábio. É
o pavilhão de chá. A sua arquitectura é simples, construído em madeira e bambu.
Não se trata aqui de se opor ao tempo, de o desafiar com a irrisória eternidade
de pedra, mas de se “unir a ele”. Entra-se numa sala com uma área modesta:
cerca de nove metros quadrados (duas esteiras e meia), onde cabem à vontade
três ou quatro amigos. Uma pintura Zen, um ramo de flores campestres como
ornamentação. A lareira acesa, a chaleira de ferro redonda e antiga, o
recipiente para a água, a colher de bambu, a toalha branca imaculada, as caixas
de chá, as habituais taças tradicionais. O mestre do chá efectua os gestos
rituais com eficácia, lentidão, cuidado e amor. A conversa flui, tranquila;
fala-se de poesia, de história, ou de arquitectura. Suavemente, o leve ruído
das vozes extingue-se, contemplam-se em silêncio as taças familiares, uma flor
campestre, escuta-se ao longe o canto dum pássaro. O tempo suspenso, harmonia,
serenidade.
No
decurso dos séculos, o ritual complicou-se, foram ditadas centenas de regras
referentes ao arranjo das flores, à maneira de verter o chá, etc., mas Rikyu, o
mais célebre dos mestres do chá, relembrava:
O chá não é mais que isto:
Ferve-se a água
Faz-se uma infusão com o chá
E bebe-se…
É tudo o que é necessário saber.
Jorge
Jorge
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
Hoje...
Hoje acordei e lembrei-me de ti.
O dia acordou prateado como tu gostas.
Quantas vezes te inspiravas com a chuva que descida do céu, cresciam deliciosos poemas regados com amor.
O brilho doce do teu olhar, iluminava as palavras, que desenhadas pelas tuas mãos, viajavam pelo Universo, tocando outros corações, iluminando outros olhares.
Hoje não deu para te ligar, mas senti que estavas feliz, porque logo ao despertar, eu lembrei-me de ti.
Na verdade, sabes que todos os dias lembro-me de ti, mas hoje, quis registar esta minha lembrança e partilhar como forma de:
Gratidão a Ti...
Abracem e amem mais.
Fernando Teixeira
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