Somos
todos umas extensões de nós mesmos, literalmente.
Como
se o Cosmos fosse um colossal e inimaginável instrumento musical e
cada um de nós, um som de escala, dessa escala de sons emitidos.
Nessa
escala cada um de nós, relacionados como as notas de uma escala
sobre uma melodia.
Todos
facetas imanentes de nós próprios, complementares, envolvidos no
mesmo vislumbre momentâneo da melodia Universal.
Como
é que uma nota de escala se poderá relacionar, fora da melodia da
sucessão de notas que a compõe?
Porque
há-de o Humano esquecer que tem à sua mercê o que pediu, todas as
notas da sua melodia…, as pessoas, os seres e os eventos que cruzam
consigo diariamente a mando do Cosmos, em seu serviço.
Como
querer estar noutro lugar?
Como
recusar o Pão Nosso de Cada Dia? - Se em cada pedaço de tudo que me
acontece está o que pedi. Porquê virar as costas e perder o olhar
no horizonte, quando a mesa está posta?
Todas
as alegrias, contrariedades, festejos e dores necessárias, para ti
te foram ofertadas, para pleno desfruto.
Tudo
para o teu crescer. Que esperas?
Achas
que por voares para longe, vais deixar os teus fantasmas para trás?
Não
vês que tudo que tu és, por amor de teu Pai por ti, levas contigo
para onde fores.
É
que tal relaxares e entregares a tua Alma aos gozos que o teu Pai te
preparou.
E
que tal seres o tal filho pródigo, com a imensa capacidade Universal
de amar tudo que a vida te dá manifestado e não manifestado...
Autor: Filipe Amorim
http://arrepiodaalma.blogspot.com/
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