terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Graça Amorim - Testemunhos - 8º Encontro Anual de ReiKi


…A mensagem que tentei passar é de uma reacção que passa por o nosso interior se pacificar, embora isso não diga que devemos aceitar tudo, a tranquilidade e pacificação não é para mim sinónimo de fragilidade ou de passividade mas de uma prova imensa perante o exterior. Tal como foi dito por muitos presentes é uma atitude que o Budismo e Cristo nos passaram mas que é difícil praticar.
Ontem lembrei-me de uma frase que o meu sogro que era médico, me dizia quando se encontrava entre nós: “- Ainda bem que sentimos dor, porque esta é um alerta do nosso organismo, é uma campainha que dá sinal de alarme para algo que não está bem e nos permite actuar para debelar o mal, a pior situação é quando não sentimos dor e o mal avança silenciosamente. “ e pensei que a percepção da dor até na dita medicina convencional é semelhante à visão Reikiana, mas cingindo-se apenas ao campo fisiológico.
Eu emocionei-me porque este assunto sempre esteve dentro de mim como um grãozinho que me impedisse de me sentir totalmente entregue ao universo, porque era um assunto que me escapava, que era tabu sempre que o tentava abordar, e senti que me pacifiquei através desta percepção, obrigada.
 Eu gostei muito do Encontro, acho que as partilhas abordam temas muito actuais e como refere, a visão de muitos é mais uníssona o que revela uma maturidade grande que admito seja resultado de estudo e de reflexão, é bom ver esse caminho também ao nível de cada um e do grupo.

Graça Amorim



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