…A
mensagem que tentei passar é de uma reacção que passa por o nosso interior se
pacificar, embora isso não diga que devemos aceitar tudo, a tranquilidade e
pacificação não é para mim sinónimo de fragilidade ou de passividade mas de uma
prova imensa perante o exterior. Tal como foi dito por muitos presentes é uma
atitude que o Budismo e Cristo nos passaram mas que é difícil praticar.
Ontem
lembrei-me de uma frase que o meu sogro que era médico, me dizia quando se
encontrava entre nós: “- Ainda bem que sentimos dor, porque esta é um alerta do
nosso organismo, é uma campainha que dá sinal de alarme para algo que não está
bem e nos permite actuar para debelar o mal, a pior situação é quando não
sentimos dor e o mal avança silenciosamente. “ e pensei que a percepção da dor
até na dita medicina convencional é semelhante à visão Reikiana, mas
cingindo-se apenas ao campo fisiológico.
Eu
emocionei-me porque este assunto sempre esteve dentro de mim como um grãozinho
que me impedisse de me sentir totalmente entregue ao universo, porque era um
assunto que me escapava, que era tabu sempre que o tentava abordar, e senti que
me pacifiquei através desta percepção, obrigada.
Eu
gostei muito do Encontro, acho que as partilhas abordam temas muito actuais e
como refere, a visão de muitos é mais uníssona o que revela uma maturidade
grande que admito seja resultado de estudo e de reflexão, é bom ver esse
caminho também ao nível de cada um e do grupo.
Graça
Amorim
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