domingo, 11 de dezembro de 2016

À minha Mestre


Mestra do Coração
As visitas à minha Mestre são espaçadas por ciclos de tempo mais ou menos longos, mas tão só o necessário para qualificar este elo singular que está presente na forma como sinto, e tento vivenciar o meu percurso pelo Reiki.
A história milenar da filosofia e da metafisica, descreve-nos o relacionamento entre os mestres e seus iniciados de uma forma e num contexto que se foi perdendo no tempo.
Pela via do Oriente, Egipto, China, India, Japão, ou pela do ocidente, onde predominava a velha Grécia, a ponte era de respeito, afectiva, e exemplificativa, entre os que ensinavam e os que aprendiam. Tornava-se num inconfundível selo primaz qualitativo do ensino, e conferia aos aprendizes os “genes” da maestria.
Com a minha Mestra aprendi a diferença entre instrutor e mestre, muitos podem ser instrutores, poucos são os que trabalham para serem Mestres.
Um mestre não se imprime num diploma, mestre é um atributo que cresce e se afirma juntamente com o grau consciencial de cada praticante. Não é um título académico mas uma insígnia viva, impressa no coração daqueles que são orientados por um Mestre.
Mas voltando às minhas visitas, absorvi com gratidão cada minuto, mente aberta e atenta, pois sei que a visita ao nosso/a  Mestre é sempre mais uma passagem de testemunho, as pérolas estão lá, escondidas na conversa amena.
Elas foram aparecendo e eu registei a sua sabedoria:
“ a espiritualidade é sobrevalorizada e enfeitada”

“a espiritualidade nada mais é que aplicar todos os belos conceitos teóricos na prática do dia-a-dia, senão não tem valor algum”

“ que ninguém se engane, a espiritualidade é algo continuado no que fazemos, dizemos ou pensamos, é trabalho árduo, muito árduo…”

À Maria Emília Carmelo Caldas...Mestra querida, a minha gratidão


Maria Adelina

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