Obrigada Marta. Já li a mensagem de manhã, mas o
impacto foi forte, tive que a ir absorvendo devagarinho também com lágrimas
pelo meio, porque essa dor lancinante sobre o que está a acontecer em Portugal
eu também a sinto, e sei que é o princípio de algo muito poderoso, é como se a
natureza se estivesse a sacrificar para despoletar a indignação (dos que ainda
têm a capacidade para sentir indignação) para que tomem as medidas necessárias
ao renascer desta Pátria escolhida.
A.
Olá Adelina
À noite,
associada às notícias dos incêndios, quando estava a tentar adormecer, uma
entidade que a minha falta de confiança que possa ser ela a falar comigo me
impede de para já dizer o seu nome, fez-me chegar uma mensagem muito simples: "no
vento que ouves sente a dor da natureza destruída, sente o seu grito de
revolta, da Mãe Terra, da natureza queimada. E apesar dessa tragédia vocês,
legitimamente, só choram as vossas perdas: das vidas, das casas, da área ardida
e das implicações económicas. Nem uma lágrima pela Natureza, em si: pelos
animais, pelas árvores queimadas, pelo solo destruído. Nas áreas queimadas – e
em outras atingidas por flagelos da natureza – além do sofrimento humano, essas
áreas estão impregnadas de um grande sofrimento da natureza, que ninguém chora
por Ela, apenas pelas implicações económicas, sociais, familiares, que têm no
vosso mundo. Vocês até podem voltar a plantar tudo direitinho, segundo as
regras, mas esses lugares estão impregnados de um sofrimento tão grande da
natureza (além dos humanos), que se não for transmutado tudo o que voltar a
crescer não vingará e a tragédia voltará a repetir-se, como um reflexo da
energia que está marcada nesse lugar. Só uma grande fonte de luz pode limpar o
sofrimento e a densidade de que esses lugares estão impregnados".
Se fosse há
uns anos acharia que estava a ficar louca, agora senti que tudo fez muito
sentido, principalmente no dia de hoje em que sinto o sofrimento de algo maior
do que as vidas que se perderam e das implicações na vida dos humanos de toda
esta Natureza destruída. Sinto um “grito” de dor que não sei explicar de onde
vem: ou melhor, sei, das entranhas da Terra!
Xi Marta
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