domingo, 31 de julho de 2016

TAO TE CHING - ANIMAÇÃO COMPLETA

Agosto mês de reflexões. Envio os sábios ensinamentos do Tao Te Ching num formato leve, que possa ser partilhado em família nesta época de férias.


terça-feira, 19 de julho de 2016

Testemunhos - Jorge Fernandes





Boa tarde amiga







No nosso primeiro encontro a sós… há dois ou três anos, fizeste-me uma pergunta mais ou menos assim: O que é que te falta?
Naquele momento respondi com prontidão: Liberdade.
Lembro-me que escreveste essa palavra num papel, depois olhaste para mim e teus olhos disseram: sabes o que estás a dizer!?
Não, não sabia bem o que dissera; nunca o tinha dito a ninguém, afinal tinha tudo (pensava eu). 
Disse-o porque estava preso, acorrentado à ansiedade, ao medo, à preocupação, à dúvida, à rotina. Estava preso às pessoas (à mulher, à mãe, às filhas), e à sobrevivência económica.
E agora? Agora, continuo preso. Uma boa prisão que me permite sair de vez em quando, respirar e tomar um duche de energia.
Estou mais solto das amarras, da tortura de pensamentos e emoções, do meu próprio conflito. Estou mais só…é verdade, é assustador no início; Só!
Liberdade é estar só. Não ter dúvidas ou certezas e não fazer escolhas. Porque escolher é preferir um no lugar do outro.
Como posso escolher entre o Sol e a Lua? Ambos existem em mim.
Liberdade é ser. Eu sou o Sol e a Lua.
Hoje acordei assim, levantei-me, lavei os olhos e tive esta memória.
Depois sai à rua e vi o mundo ao contrário. Os homens deixaram de ser homens. Vejo máquinas perigosas, máquinas descontroladas que não sentem nem sabem para onde vão. Máquinas que não ouvem, máquinas destruidoras...
A liberdade é um sentimento.
O mundo precisa de mais Reikianos e menos máquinas.

Beijinho,

Jorge Fernandes



A morte é um dia que vale a pena viver !


terça-feira, 12 de julho de 2016

SEMEAR


Um outro olhar sobre as "Protecções"



As Protecções

No campo de batalha, o guerreiro investe-se de refulgente armadura sem perceber que o brilho desta, o torna um alvo distinto e desafiador. Mas mais que isso, a armadura impede que o guerreiro prove todos os sabores da contenda, sinta a agrura de todos os ventos, veja o campo na sua real dimensão, viva a dor do outro, e em si a possa transmutar, pois para isso se voluntariou em demanda de si próprio, por amor ao Todo.
A protecção celeste exerce-se sobre a causa, na nobreza da sua génese, na abrangência da sua luz, na proficuidade ascensional dos seus efeitos! 
Ao guerreiro, cabe:
- O estar, em entrega total
- O ser, em pureza de coração
Se acreditarmos no mal, tornamo-nos fecundadores daquilo que no campo planetário é uma possibilidade
Se no mundo da matéria nos extraviamos da Alma, basta apenas, soletrar a senha ... "amor"
Que tememos? Perdas ou ganhos? O Cosmos, valoriza-nos pelo que fazemos com as nossas perdas e responsabiliza-nos pelo que não fazemos com os nossos ganhos
Cada ser emite o seu mais íntimo reflexo vivencial naquilo de que tem medo: carência – inveja – ambição – ciúme - e tantos outros “medos”, para os quais procura protecções, sem perceber que o “mal e a cura” estão em si próprios.
Que mais tememos? Aquilo que chamamos “perda da vida”? O momento de completude onde se cumpre o retorno ao rio sagrado onde a consciência se funde, num sentir tão pleno de amor, que se torna impossível de descrever.
A ave, após sofridos esforços para se elevar, encontra as correntes favoráveis de ar tépido e sereno - assim o guerreiro desperta um dia no seu veículo alado, migrando ao nascente de um novo amanhecer e o seu rasto de luz fará parte, para sempre, da estrela que a poente,  alumia corações.
A melhor "protecção" é a bondade, altruísmo sem convenção, partilhar, elevar, amar sem medida….este, é o patamar onde o Eu Sou, é em cada um de nós… Que podemos  nós temer?

A.



terça-feira, 5 de julho de 2016

Testemunhos - Marta Sobral



Sabe desde que recebi o 3º nível a mudança que se tem operado é muito subtil. Surgiu um sentimento inesperado de harmonia, mais confiança e acima de tudo uma vontade grande de exteriorizar o que vem de dentro. A necessidade de ajudar, de partilhar, como se houvesse cá dentro uma energia desconhecida que “tem de saltar para fora”, que não pode ficar contida. Mas tudo com muita harmonia, com uma súbita “sabedoria” exteriorizada na calma com que a urgência dessa necessidade de partilha se manifesta.
Isto a par de uma necessidade muito grande de verdade e de sintonia da minha acção com os sentires dessa nova energia.
 Faz hoje uma semana que caí e torci um pé estando em casa de repouso por ordem médica. Num passado que já me parece muito longínquo veria esse acontecimento como mais uma partida do mundo que estava contra mim. Hoje, pelo contrário, encarei esse facto com serenidade e tentei ver o que é que o universo queria que tirasse dele. Tenho aproveitado para trabalhar em casa, para satisfazer a minha necessidade de interiorização, para ler mais sobre a nova etapa do reiki e estando atenta aos sinais para ver onde esse acontecimento pode estar a ter influencia e o que preciso tomar consciência.
 Ontem vivi uma experiência muito gratificante. Ainda não tivemos “aquele papo” para poder falar-lhe sobre o que se tem passado com a minha mãe. Recorda-se que eu tantas vezes dizia que não conseguia falar com ela, que tínhamos pontos de vista conflituantes sobre tudo, que todas as conversas com ela eram por vezes tensas porque só falava em desgraças, etc, etc.
Acontece que a “força do exemplo” de que tanto fala tem operado um verdadeiro milagre. A minha transformação foi fundamental e estando mais harmoniosa, vibrando a um nível mais elevado aprendi a manifestar a compaixão sincera e a aceitar a minha mãe sem julgamentos. No momento em que a minha vibração mudou ela também mudou. Está mais calma, “está diferente” percebe? Já faz acupunctura, já lhe consigo transmitir melhor a minha opinião sobre as coisas, sem ser aos berros (mesmo que lhe falasse com voz normal). A energia da nossa casa faz com que arranje sempre desculpas para vir cá jantar e sinto-a a ser contagiada pela energia que aqui cultivamos e que se manifesta na beleza das orquídeas e das plantas que tanto elogia ou na calmaria e ternura das patudas. E a mistura de tudo isso tem operado uma mudança visível nela e na nossa relação. E no sábado queixou-se que lhe doía muito as costas e perguntou-me se tinha um Nimed. Disse que sim, mas que não o tomasse antes de comer. Entretanto apliquei-lhe na hora reiki na zona onde se queixava. No dia seguinte perguntei-lhe se estava melhor e se tinha tomado o Nimed. Disse que estava melhor e até não tinha precisado do Nimed, porque ficou melhor “com aquilo que eu lhe fiz”. Perguntou-me se eu tinha aplicado reiki, o que confirmei e perguntei-lhe se queria fazer uma sessão. Disse que sim e eu e o Zé aplicamos o reiki ao fim do dia em nossa casa. Foi um momento mágico, uma dádiva tão grande ver a minha mãe a abrir-se a esta nova forma de estar e a partilha feita foi como um apaziguar de muitas vidas entre nós. E Adelina, a minha mãe deixar de tomar um Nimed, só por si é um verdadeiro milagre! E admitir que ficou muito bem, dizendo que nós tínhamos um dom nas mãos, era algo impensável há muito pouco tempo.
Tudo mudou quando eu mudei, quando o meu coração se começou a esvaziar de mágoas, ressentimentos e a parar de julgar. A minha energia mudou e contagia tudo, não só as plantas de que tanto me orgulho.
Ter consciência disso tem sido uma das principais mudanças que o 3º nível me trouxe. O sentimento de gratidão quando sentimos o bem que partilhamos é tanto, que tudo vale a pena. E a responsabilidade da consciência da nossa importância na mudança que se pode operar nos nossos pequenos Universos vem a seguir. Por isso ás vezes confesso que me faz confusão ver que não surge de forma espontânea a quem pratica reiki a necessidade de eliminar velhos padrões e hábitos que não se adequam à nova energia com que se dizem comprometidos. 
Mas dar reiki à minha mãe ontem foi fonte de uma sincera gratidão por esse momento e pela mudança que se está a operar em ambas, porque eu também tive de mudar para que a mudança nela se operasse. E sabe uma coisa? Hoje quando estava na consulta por causa do meu pé, recebi um telefonema inesperado: era a resposta a um anúncio a que tinha respondido há já uns meses e que julgava já não receber resposta, a marcar uma reunião para sexta-feira, para discutirmos uma possível colaboração profissional.
Nada mais simples do que a lei do retorno: quando damos sem nada esperar em troca, recebemos aquilo que julgávamos perdido.
 Um Xi do sítio do costume

Marta Sobral

4 de Julho 2016

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Testemunhos - Graça Amorim




O que tenho sentido, intuído e reflectido nos últimos tempos

Um mundo para além do meu


Porque….
… somos muito mais do que nós próprios
…somos parte do todo que nos rodeia
…somos percurso, o nosso.. mas também somos historia intemporal
…somos divino e parte da divindade, partícula do criador e energia em criação
…somos Amor e mesmo no sofrimento somos percurso para esse Amor
...somos 7 …somos cor
…somos 3 …somos índigo, azul e verde
…somos música…caos ou harmonia…presença ou ausência…
..somos luz …calor…riso e quietude , latência…gira, gira…somos amarelo e laranja e vermelho.
…somos água
…somos caos, dor, escuro … terror e quietude, latência…permanência até dever estar
..e depois de novo centelha. ..somos Prana
ou somos parte desse mundo para além do meu
…somos violeta, somos Nirvana

Graça Amorim